
Queridos americanos, hoje nossas forças armadas estão juntas com os aliados da OTAN em ataques contra forças sérvias, responsáveis pela brutalidade no Kosovo. Nós temos agido com determinação por várias razões. Agimos para proteger milhares de pessoas inocentes em Kosovo pela ação militar ofensiva. Agimos para impedir uma guerra mais longa para desarmar o barril de pólvora no coração da Europa que explodiu duas vezes neste século, causando resultados catastróficos. Agimos em união com nossos aliados para a paz, agindo agora nós estaremos defendendo nossos valores, protegendo nossos interesses e avançando na causa da paz.(…)
As transformações fortaleceram as relações com a Rússia democrática, que mesmo com desentendimentos, é uma parceria construtiva no trabalho da construção da paz. As mudanças resolveram as tensões entre a Grécia e a Turquia, e construíram pontes com o mundo islâmico, e por fim as transformações com a finalização da instabilidade dos Balcãs, para que estes amargos problemas étnicos na Europa sejam resolvidos com a força do argumento, não com a força dos braços, para que futura geração dos americanos não tenha que cruzar o atlântico para lutar outra guerra terrível.
É esta mudança que nós e nossos aliados estamos de frente no Kosovo, é por isso que nós agimos agora, porque nós nos preocupamos em salvar vidas inocentes, porque nós temos interesses em evitar uma cruenta e custosa guerra, porque nossos filhos precisam e merecem uma pacífica, estável e livre Europa. Nossos pensamentos e orações hoje devem ir com nossos homens e mulheres das nossas forças armadas, que estão sob esta missão para a segurança de nossos valores e talvez o futuro de nossos filhos. Deus salve talvez eles, Deus salve a América!
Discurso de Bill Clinton, Presidente dos Estados Unidos na TV em 24 de março de 1999.
Enquanto Bill Clinton proferia seu discurso inflamado na TV, digno de um presidente que agiu em várias ocasiões como um verdadeiro chefe da segurança do globo, o Supremo Comandante em Chefe das forças aliadas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Europa, o general Wesley Clark, seguindo as ordens presidenciais deu ’’sinal verde’’ para os bombardeios em Belgrado, capital da Iugoslávia, na mesma noite. Ali, a partir das 20 horas, os sinos de alarme alertando queda de bombas tocaram pela primeira vez desde março de 1941, quando o país foi invadido pela Itália fascista e a Alemanha nazista que ocupariam o país até a libertação por parte da guerrilha liderada por Josip Broz Tito.

Naquela noite, 55 mísseis cruzeiros Tomahawk foram lançados contra a cidade Iugoslava, seguidos de vários bombardeios a prédios estatais, hospitais, escolas e conjuntos habitacionais, ainda hoje o número de mortes na primeira noite do bombardeio é desconhecido. Contudo, o drama apenas começava, os bombardeios duram ainda mais 77 dias, na média de 250 ataques aéreos por dia, sem intervalos e misericórdia de civis, que para o governo estadunidense não passavam de danos colaterais da Operação Força Aliada.

Em 23 de abril de 1999, a Central Sérvia de Televisão foi bombardeada pela OTAN, deixando 16 funcionários mortos e outros 16 feridos. Ainda em abril foram bombardeadas a Casa Presidencial do país, os prédios do quartel general e Ministério da Defesa sem atingirem o presidente Slobdan Milosevic que se encontrava protegido dessa caçada irracional, que não poupou mesmo a embaixada chinesa em Belgrado, atingida em 7 de maio, de onde saíram três vítimas fatais. Isso levou ao protesto de chineses em Pequim, Shanghai e mesmo em Belgrado contra as ações violentas da OTAN que repercutiu em críticas do presidente Jiang Zemin, e mesmo o presidente russo Bóris Iéltsin estava assustado com a situação na Iugoslávia.
Apenas em 10 de junho de 1999, os bombardeios param, após Milosevic aceitar a proposta de resolução feita pela Rússia para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecida como Resolução 1244 que previa a ocupação do Kosovo por tropas da ONU e sua autonomia dentro da Iugoslávia, mas sem a independência. Sergei Lavrov, que na época era o embaixador russo nas Nações Unidas, teve um importante papel na defesa e passagem da resolução por unanimidade dentro do Conselho de Segurança, que garantiu o fim dos bombardeios e o atendimento parcial do interesse dos Estados Unidos.

Na Iugoslávia, dentro do ponto de vista jurídico do direito internacional, pela primeira vez, os Estados Unidos rasgaram abertamente a Carta das Nações Unidas ao atacar um país soberano sem declaração de guerra, e à revelia da ONU. Isso deixou muitos países, diplomatas e intelectuais preocupados na época, pois uma vez aberto o precedente da ’’lei do mais forte’’, o direito internacional entraria em risco certamente. Esta leitura naquele tempo era bastante difícil de difusão devido à retórica belicista triunfante do império estadunidense no período pós-guerra fria, que ecoava aos quatro cantos do planeta. Desta forma, apenas algumas vozes isoladas contrastantes não conseguiam fazer frente a isso.
Hoje se vê os resultados deste precedente aberto, onde os sucessores de Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama ampliaram as violações, no Afeganistão e no Iraque, e mais recentemente na Guerra Civil na Síria. A partir do início da década de 2000 foi criado um clima de instabilidade internacional por ocasião da ’’Guerra ao Terror’’ que foi largamente usada como um instrumento de imposição de poder político dos Estados Unidos sobre o Globo, enquanto um “Senhor do Mundo”. Essas guerras resgatam ao mesmo tempo um discurso bastante poderoso e antigo de cruzada civilizatória e pontos do Destino Manifesto.

A violação à soberania da Iugoslávia foi simplesmente ignorada pela comunidade internacional. Segundo Tony Blair, Primeiro Ministro britânico, todos os erros cometidos na Iugoslávia tinham justificativas plausíveis, ainda que as instituições internacionais tivessem sendo violadas de todas as formas possíveis. Contudo, desde a Guerra Civil da Iugoslávia 1992-1995, havia uma sistemática violação da soberania do país, ainda que tivesse o verniz institucional da ONU. Isso se deu, pois diversos setores paramilitares fascistas, em todas as regiões do país, recebiam apoio indireto de mercenários, comerciantes de armas e dos próprios serviços de inteligência de países como Itália, Alemanha e Grã Bretanha, além dos Estados Unidos, com o único objetivo de balcanizar a região, com a criação de vários pequenos Estados fracos.
É importante dizer que a questão étnica na guerra civil foi apenas uma cortina de fumaça para se balcanizar o país. Pensado geopoliticamente, o conflito entre sérvios, bósnios e croatas cria as condições para a necessidade de uma intervenção internacional que garantisse a divisão do país com bases étnico-religiosas. Foi assim que se criou a Bósnia e Herzegovina, um ’’Estado tampão’’– termo da Ciência Política que se refere a um Estado neutro entre dois litigantes- ocupado por forças militares da ONU, a partir da mediação de França, Estados Unidos, Alemanha e Grã Bretanha, selado pelos Acordos de Dayton em 1995.

A volta do conflito entre ortodoxos, católicos e muçulmanos devia-se à expansão dos movimentos fascistas em toda a Europa do leste a partir de 1980. Era consequência de anos de esforço contrarrevolucionário estimulado por países do ocidente, com a ajuda de simpatizantes fascistas que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Na Croácia e Eslovênia principalmente, onde o Vaticano sempre teve forte referência política e protegia criminosos nazistas, como o arcebispo de Zagreb- capital da Croácia-, o cardeal Aloísio Stepinac– antigo membro da Movimento Revolucionário Croata (Ustase).
O nacionalismo croata sob a base ideológica da Ustase reascendeu o nacionalismo ufanista em toda a Iugoslávia no período. Nesta época, o presidente do país, o sérvio Dobrica Cosic levantava a bandeira da supremacia da Sérvia sob as demais repúblicas frente à independência da Croácia e Eslovênia, e ressuscita a ideia da Grande Sérvia que Tito havia diluído com a criação da federação iugoslava.

Neste período Milosevic emergia politicamente, onde antes de ser conhecido no ocidente como um ’’sangrento ditador’’ sérvio era visto como a renovação da Iugoslávia por meio da Revolução Antiburocrática de 1989, que conduziu tanto ele, como aliados ao poder nas províncias de Vojvodina, Kosovo e na República de Montenegro. Isto era reflexo do processo das mudanças no leste, onde muitos viam o ocidente com empolgação devido ao teor anticomunista. Contudo, inverso a isso, ele era um ardente defensor da manutenção da República Federal Socialista, do respeito da Sérvia às demais repúblicas, e mesmo reconhecer a autonomia da Croácia e Eslovênia, dentro das condições do federalismo da Iugoslávia.
Milosevic e os socialistas combatiam a tendência fascista e neoliberal dos radicais sérvios estimulados por paramilitares croatas. Posição que contrastou com a do presidente Cosic que com a guerra civil, perde em pouco tempo a popularidade, enquanto Milosevic torna-se um importante líder da pacificação do país, que o impulsiona inclusive para ser eleito líder do país em 1996. Porém, o projeto de balcanização do país ainda não fora concretizado, faltavam duas regiões- ainda hoje em impasse-, a Vojvodina, reivindicada por húngaros, e o Kosovo, reivindicado por albaneses. O próprio Milosevic, bastante popular devido a sua posição socialista e anti-imperialista, era visto como ameaça pelos países ocidentais, em especial os Estados Unidos.

Como de praxe, os Estados Unidos junto com o governo albanês financiaram um grupo paramilitar no Kosovo, chamado Exército de Libertação Albanês, que tinha características ideologicamente fascistas e causou uma forte instabilidade no sul da Iugoslávia. Em 1998, mediante a massiva migração de sérvios que eram desapossados e expulsos da região, o governo começou a reagir com força militar, o que levou a protestos das potências ocidentais que tentaram intervir na situação, buscando defender a independência do Kosovo, porém elas não conseguiram obter do Conselho de Segurança da ONU o aval.
Após esta recusa, Bill Clinton aciona os aliados para traçar uma estratégia que pudesse trazer um motivo para contornar a ONU e intervir na Iugoslávia. Na Conferência de Rambouillet, na França, é aprovado um documento escrito como ultimato à Iugoslávia, com pontos ultrajantes que previam a aceitação da independência formal do Kosovo e sua ocupação pelas forças da OTAN. O documento era tão absurdo que as delegações russa e iugoslava negam-se a assina-lo em 18 de março, isto é, uma semana antes do ataque. Em 28 de junho, Henry Kissinger, ex-Secretário de Estado nas presidências de Richard Nixon e Gerald Ford, diria para o jornal Daily Telegraph em tom crítico ao então presidente Clinton:
’’O texto de Rambouillet que diz para a Sérvia admitir tropas da OTAN na Iugoslávia foi uma provocação. Rambouillet não é este documento sagrado que os sérvios poderiam ter aceitado. Este foi um documento diplomático terrível que nunca deveria ter sido apresentado nesta forma.’’
A recusa em aceitar o acordo foi a desculpa que os Estados Unidos usaram para iniciar os bombardeios a revelia de tudo e todos. O objetivo de desestabilizar a Iugoslávia e o presidente Milosevic foi parcialmente bem sucedido, pois apesar da forte oposição, o mesmo ganharia apertadamente as eleições de 2000. Seu derrube apenas ocorreu por meio de um golpe de Estado mediante a uma ’’Revolução Colorida’’– movimento de manifestação de parte da sociedade, financiado por organizações não governamentais com o objetivo de derrubar governos anti-estadunidenses, e substituir por grupos submissos aos interesses dos Estados Unidos- pouco após as eleições, onde ele foi preso por paramilitares sérvios e entregue para julgamento no Tribunal Internacional de Haia.
Em julgamento, Milosevic foi acusado de crimes contra humanidade na guerra no Kosovo, e mesmo no conflito da Bósnia, sem provas. Entretanto, com o tempo, o julgamento foi tornando-se alvo de críticas a OTAN, devido à falta de provas dos supostos crimes de Milosevic- isso já durante os questionamentos à Guerra do Iraque. O ex-presidente iugoslavo passa a ganhar simpatia internacional cada vez maior, dando bases para a contestação não apenas das bases do julgamento, mas do próprio caráter da operação militar da OTAN na Iugoslávia em 1999.

Slobodan Milosevic acabou morrendo antes do veredito final, envenenado em uma prisão da OTAN, no ano de 2006. Duas semanas antes da morte, o advogado do ex-presidente enviou um pedido para submeter Milosevic a uma cirurgia na Rússia, devido a seus problemas cardíacos, o que foi negado, porém 72 horas antes da morte, o advogado envia uma carta ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia, denunciando o envenenamento. Algo que no exame toxicológico confirmou-se com a presença da rifamicina em seu sangue, que além de não ser um remédio prescrito pelos médicos, anulava os efeitos dos medicamentos para os problemas cardiovasculares, o que configura um evidente assassinato premeditado.
Apenas em 2016, isto é, após quase dez anos, veio o veredito final do Tribunal de Haia para Milosevic, inocentando-o de todos os crimes. Porém com ele morto, a Sérvia destruída e jogada no ostracismo, quem em todo mundo ligaria para ambos os moribundos? Afinal, a crucificação já estava finalizada. E, por fim, tudo isso a troco de que? No fim dos 78 dias de bombardeio, 1200 pessoas morreram na Iugoslávia. Contudo, o número pode ser bem maior, caso seja incluso os desaparecidos, e inclusive os mortos posteriormente pela contaminação de rios e alimentos, em razão dos elementos químicos liberados no meio ambiente, a partir do uso de bombas com urânio empobrecido- outra violação a acordos internacionais. A OTAN lançou cerca de 1,5 toneladas dessas bombas em todo país.

Os efeitos destes bombardeios trouxeram um verdadeiro desastre pandêmico no país, onde os casos de câncer e doenças respiratórias explodiram. Até hoje, a Sérvia é um dos países na Europa com o maior número de nascimentos prematuros, abortos espontâneos e bebês com deformidades. De acordo com os estudos projetados pelo oncologista Danica Bozovic, ainda em 2001, a tendência de crescimento dos casos de câncer dentro dos próximos anos chegava até em 30%. Apenas em um hospital em Kosovska Mitrovica, o número de casos de doenças incomuns cresceu 200% entre 1998 e 2001. Hoje a Sérvia é o país na Europa com maior índice de doentes com câncer, apenas na cidade de Vranje, sudeste da Sérvia, os índices de radioatividade estavam 1000% acima do normal em 2001. Na rua Przharska, uma das principais da cidade, todos os seus habitantes morreram de câncer, o que levou a sua renomeação para Rua da Morte.
Até hoje, diversas áreas do centro de Belgrado- ainda capital da Sérvia- continuam em escombros, e servem de memória tanto para os cidadãos, quanto para os turistas que visitam o país, no intuito de lembrar dos crimes cometidos pela OTAN, durante a Operação Força Aliada. Um drama que ainda hoje não foi resolvido, pois a tragédia das décadas passadas permanece continuamente lembrada entre as futuras gerações de amigos e familiares daqueles que morreram há duas décadas por força de interesses políticos imperiais dos Estados Unidos.

Chega a ser de grande incômodo a inexistência de filmes no ocidente que ao menos discutam o assunto. No início dos 2000, a cinematografia ao falar da Iugoslávia, sempre centraliza sua narrativa na Guerra da Bósnia, de maneira depreciativa dos sérvios. Contudo, o bombardeio da OTAN em 1999 permanecia encoberto e ignorado. Depois da invasão ao Iraque, muitos dos filmes críticos de Hollywood passam a questionar George W. Bush, esquecendo a guerra nos países balcânicos. Essa atitude não foi inconsciente, pelo contrário, é ideologicamente proposital, pois a intervenção militar da OTAN na Iugoslávia abriu uma cicatriz na história recente que ainda não se curou.
Mesmo a mídia comum no ocidente, não consegue abordar o assunto, onde o número de matérias ou colunas sobre o assunto é bem mínimo. Existe por um lado, o sentimento da vergonha, não pela destruição do país, mas pela ausência das provas para as acusações feitas por estes que defenderam a campanha belicista- assim como vem acontecendo em relação ao Iraque.
Por outro lado, o sentimento é de incômodo pelo que representou a violação de direitos internacionais de maneira aberta pela primeira vez, que mudou completamente o modo pelo qual os Estados Unidos passa a relacionar-se com o mundo e incluso alguns aliados que eram contra a intervenção militar naquele momento. A intervenção abriu um precedente perigoso que alguns enxergaram em um primeiro momento, mas que logo após demonstrada a força dos Estados Unidos, uns deixariam-se levar pela intimidação, outros pela admiração, que transpareceu continuamente em outros casos como o do Iraque.
Esta cicatriz, sem pontos e exposta, tende a reabrir-se a todo o momento, pois não apenas os responsáveis pela invasão ainda hoje se negam a falar da questão, como o próprio mundo é ainda traumatizado pelo precedente aberto pelo evento. É exatamente por isso que hoje, duas décadas após o início deste drama e tragédia de todos os povos da Iugoslávia, que os mesmos defensores da guerra negam-se a falar deste momento, pois ali foram expostos como responsáveis pela atual desestabilização do mundo e das instituições internacionais, que hoje estão em estágio avançado de completa desvalorização e desagregação, pondo o Globo em um caminho perigoso, onde os ventos da guerra são cada vez mais fortes.
Bibliografia:
OTAN ataca sem autorização da ONU. In: Folha de São Paulo. 1999. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft25039904.htm.
Para não esquecer: os 20 anos da agressão da OTAN à Yugoslávia. In: Revista Opera. 2019. Disponível em: https://revistaopera.com.br/2019/03/25/para-nao-esquecer-os-20-anos-da-agressao-da-otan-contra-a-iugoslavia/.
Report of the World Health Organization Depleted Uranium Mission to Kosovo. Produzido pelo Representante Especial da Secretaria Geral das Nações Unidas e Chefe da Administração Interina da Missão das Nações Unidas no Kosovo (UNIMIK). 2001. Disponível em: https://www.who.int/ionizing_radiation/pub_meet/en/Report_WHO_depleted_uranium_Eng.pdf.
Serbian Accusation Lingers Of Link Between NATO Bombing, Health Woes. In: Radio Free Europe. 2019. Disponível em: https://www.rferl.org/a/serbian-accusation-lingers-of-link-between-nato-bombing-health-woes/29841402.html
Uranian test for Serbians. In: BBC News. 2001. Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/1119197.stm.
Documentários e debates:
Hellbent: 78 Days Bombing Yugoslávia- Inferno: 78 Dias de Bombardeio à Yugoslávia. Produzido pela RT America. 2019
Iugoslávia: 20 anos do massacre imperialista da OTAN | Análise Internacional nº42. Causa Operária TV. 2019
Marinella Correggia: La OTAN destruyó Yugoslavia y no pago. Telesur Español. 2019
Programa Fuera de Cuadro: 15 años del bombardeo de la OTAN en Yugoslavia. RT Español, 2014
Protestos da comunidade chinesa em Belgrado em 1999 por ocasião do bombardeio da embaixada chinesa no país. In: AP Archive. Publicado em 2015
Protestos no 19º ano de lembrança da guerra da OTAN na Yugoslávia. RT English. 2018
ЗАШТО? WHY? Revisiting NATO atrocities in Yugoslavia after 15 years- Porque? Revisitando as atrocidades da OTAN na Yugoslávia depois de 15 anos. Produzido pela RT English. 2014
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