O xadrez do Brexit: este é o fim?

Crédito: Outras Palavras.

Com direito a contagem regressiva e a uma festa semelhante ao Reveillon, o BREXIT finalmente saiu. Alguns veem isso com alívio, outros com animação, e ainda alguns mais com suspeição, contudo, Bóris Johnson conseguiu o que aparentava ser impossível, trouxe o acordo, cumprindo a sua principal bandeira eleitoral: Terminar com o BREXIT em termos jurídicos e políticos. Não se pode negar o reconhecimento de sua capacidade de articulação política e de construir a capilaridade social para o consenso de boa parte da elite britânica em torno do apoio a saída da União Europeia.

Bóris Johnson é muito mais do que por muito tempo as forças de oposição britânicas ao BREXIT acreditaram que era. Enquanto ministro do foreign office da Primeira Ministra Teresa May, ele sempre desenvolveu uma ativa política externa, tão agressiva, a ponto de expulsar diplomatas russos do país, e por algumas vezes sobrepujar a própria imagem da líder britânica, e de seu próprio partido. Ele representou desde o início do processo do BREXIT uma ala do Partido Conservador completamente nova, cuja orientação é em torno de um projeto neoliberal para os ingleses e neocolonial para as próprias ilhas britânicas, colônias oficiais e ex-colônias.

Esta ala, liderada por Johnson, não apenas ’’desgastou’’ o governo de Teresa May, bem como sua liderança no partido. Assim, tomou o mesmo por completo de assalto, e de quebra teve um dos maiores triunfos eleitorais da história do partido e do próprio Reino Unido, onde contou inclusive com apoio de grandes conglomerados midiáticos como British Broadcast Corporation (BBC), que temiam a ascensão da ala trabalhista liderada por Jeremy Corbyn, oposta ao neoliberalismo.

Explicar este triunfo eleitoral, mas acima de tudo político da ala conservadora capitaneada por Bóris Johnson nas eleições gerais britânicas realizadas recentemente, tem se provado um árduo desafio para diversos analistas e cientistas políticos. Quase quatro anos após o triunfo da votação do referendo da saída britânica da União Europeia, mesmo com o país estagnado, o povo ainda mantinha sua posição.

Setores da esquerda, muitos dos quais esperançosos com uma possível vitória de Jeremy Corbyn após três anos e meio de impasse, decepcionaram-se profundamente com os resultados, mantendo a versão da ’’onda conservadora’’ sem entender as bases pelas quais se desenvolveu e tornou-se possível o BREXIT, cujo apoio do povo após dois processos eleitorais de afirmação foi inegável.

Isso é fruto de análises muitas vezes presentistas, pouco reflexivas e oriundas de mecanicismos que não levam em consideração a atual conjuntura de mudanças internacional, representada pela precarização completa do antigo proletariado ocidental, e a consolidação da China como potência econômica hegemônica. Bem como os desdobramentos deste fato dentro da sociedade britânica, e mesmo ocidental de maneira geral, onde o flagrante processo de desindustrialização é apenas um dos elementos.

Bóris Johnson e Jeremy Corbyn no ultimo debate antes da eleição de dezembro de 2019. Crédito: noticiasaominuto

Estes mesmos analistas ocidentais, muitas vezes costumam enxergar o cenário europeu de maneira isolada- de forma proposital na maioria-, não conseguindo encaixar este gigantesco quebra-cabeça dentro da conjuntura internacional, de tal maneira como se a Europa continuasse como o centro do desenvolvimento tecnológico, científico e econômico como no século XIX. O BREXIT não é fruto apenas de uma campanha de fake news e desinformação, ou de articulação de políticos reacionários como Bóris Johnson, que são mesmo nostálgicos do período vitoriano.

Entendê-lo dessa forma não é  apenas diminuí-lo e isolá-lo de um processo global, mas ignorar uma análise mais profunda dos aspectos detonadores desta questão que possuem causas internas e externas, históricas e geopolíticas, oriundas de um processo muito maior que as próprias posições do Primeiro Ministro e a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Em primeiro lugar, é importante destacar, que externamente, a Grã-Bretanha, bem como a Europa, estão passando por um processo de periferização mundial desde o início da atual década, por ocasião da ascensão da China como potência hegemônica e a consolidação do polo de integração euroasiático, encarnado na cooperação entre as antigas repúblicas socialistas soviéticas da Ásia- em especial a Rússia- e Pequim.

O Acordo de Livre Comércio (TLC) que a China assinou em maio de 2018 com a União Econômica Eurasiática vai se desenvolver para mudar o jogo no comércio eurasiano. Crédito: Silk Road Briefing.

Uma parceria estratégica que sozinha representa um poderio econômico, político e geoestratégico poderoso que é capaz de superar em futuro próximo a Europa ocidental e os Estados Unidos. Neste sentido, os europeus, que por décadas, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, mantiveram-se enquanto satélites de Washington, são obrigados a rever sua posição geoestratégica.

Vladimir Putin e Xi Jiping em recente assinatura de acordos entre Rússia e China. Crédito: Stephen Shaver/UPI.

Embora a criação da União Europeia nos anos 90 tenha sido a consecução de um projeto de soberania de alguns países do continente, frente aos Estados Unidos, não foi bem-sucedido, pois era acima de tudo uma união desigual- muitas vezes com imposições da Alemanha e França-, e foi diversas vezes sabotada pelos próprios estadunidenses. Contudo, a criação deste mecanismo dotou a região de uma certa independência política, que possibilita hoje inclusive restringir parte das incursões militares de Washington mundo afora, além de garantir seus próprios interesses. Tal situação sempre foi inadmissível para os Estados Unidos, que desde então busca desestabilizar por vários mecanismos a organização, e o BREXIT interessa diretamente as corporações e elites econômicas deste país.

Em termos geopolíticos, desestabilizar a União Europeia é bom para os Estados Unidos, e não apenas no governo de Donald Trump. Barack Obama, e principalmente Bill Clinton foram responsáveis pela militarização do espaço europeu atual, e o impedimento da entrada da Rússia na União Europeia na década de 1990, além do dilaceramento da Iugoslávia, ao apoiar forças políticas retrógradas na Sérvia que ainda hoje se encontram no poder. O próprio Bóris Johnson é uma figura que ao resgatar historicamente louvores a Era Vitoriana submeteu-se em termos políticos a uma ideia de ocidente hegemonizada pelos Estados Unidos, em reação a ascensão da China.

Importante é compreender esta noção de ocidente, presente nos discursos de toda a direita fascista, que hoje surfa no trumpismo. Desde o século XIX, os mais reacionários liberais- que no século XX filiam-se ao fascismo- enxergam nos Estados Unidos, e nas instituições do mesmo, a mais pura ’’liberdade liberal’’, e que por isso seriam um farol para todo o ocidente. Edmund Burke em pleno processo de independência das treze colônias havia colocado que os colonos anglo-saxões na América tinham seus motivos para lutar, pois sua liberdade de propriedade, inclusive sobre outros seres humanos, o que caracterizava ali seu mais puro símbolo, havia sido desafiada.

O predecessor do neoliberalismo Walt W. Rostow colocará os Estados Unidos como o principal exemplo de desenvolvimento e democracia liberal no fim da década de 1950- período em que ainda vigoravam leis de segregação racial no país. Portanto, para além de uma estratégia de dominação econômica e geoestratégica, reivindicar esta noção de ocidente perpassa por um modus operandi filosófico e ideológico para resgatar uma ideologia colonial que na década de 1990 é ressuscitada a partir de presença militar ocidental em boa parte do mundo.

Fotografia de Walt Whitman Rostow. Crédito: Wikipedia.

A ascensão da China como potência neste sentido, divide a Europa, como também grande parte do mundo, pois diferente da população em geral e dos pequenos e médio produtores agrícolas ou industriais preocupados em manter seus empregos e ganhos, uma massa de desempregados e trabalhadores precarizados passam a ser iludidos com um discurso ufanista nacional de uma elite econômica e política decadente. A classe trabalhadora, bem como a base social e eleitoral britânica não são as mesmas que existiam no período da entrada da União Europeia.

A desindustrialização do país e a crescente imigração que fez crescer a população abrangida pelo sistema de bem estar social, criou uma contradição com o próprio projeto de Estado que a monarquia possuía desde o século XVIII. Um Estado caracterizado pela ’’homogeneidade racial’’, cujo cidadão era considerado o proprietário de bens móveis e imóveis, bem como o trabalhador operário de fábrica, que foi incluído ao longo da primeira metade do século XX, após décadas de greves e movimentos de contestação.

Apoiadores do Brexit se reúnem para comemorar a saída da União Europeia em Londres, no Dia do Brexit. Crédito: Daniel Leal-Olivas/AFP/G1.

Em meio a diferente realidade criada pela conjuntura descrita, as forças políticas contrárias ao BREXIT, por sua vez, ao invés de oferecerem uma proposta alternativa à saída, ou mesmo ao desenvolvimento de uma crítica com viabilidade ao modelo de integração europeu, já parcialmente esboçado, verbalizavam as mesmas velhas propostas que atenderam aos britânicos nas décadas de 1970 e 1980. Demonstrando total incompreensão da realidade vivida no país, e mesmo do processo de crise instaurada hoje na União Europeia.

A elite aristocrática e econômica inglesa, vinculada aos interesses estratégicos e políticos dos Estados Unidos, com quem mantém uma parceria desde o início do século XX, vê como ameaça a hegemonia de um país não-ocidental, pois leva ao fortalecimento de uma onda anticolonial no século atual, que desestabiliza o status quo da própria ordem estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Obviamente esta elite não possui unicidade em seu projeto, e igualmente, encontra-se dividida, pois o processo de globalização e a formação de pontes entre diversos países do mundo é um processo em contínuo movimento, que remonta aos últimos séculos da história dos povos deste planeta.

No entanto, a posição atual da União Europeia de manter sua política internacional na órbita dos Estados Unidos é cada vez menos aceita na organização no que diz respeito à política externa. Esta condição tem levado a uma reação avessa ao bloco, onde os países periféricos tensionam pela aderência à integração euroasiática, discordando da posição geral da instituição, apesar de na maioria das vezes continuar buscando uma política bilateral com Washington. A Itália e mesmo a própria direita francesa capitaneada por Marine Le Pen são exemplos. Embora, existam casos de alinhamento automático subordinados aos Estados Unidos, como é o caso da Romênia de Klaus Iohannis, recentemente reeleito presidente, e Andrzej Duda na Polônia

Esta opção por uma política internacional de caráter bilateral orienta-se por uma nova corrida colonial já existente desde a década de 1990, mas que se acentua ao longo do final da década de 2000, onde as potências ocidentais buscam reforçar sua posição metropolitana. A política multilateral é neste sentido um empecilho estrutural, pois apesar de manter o desequilíbrio entre os países membros do bloco, desfavorece não apenas os países inferiores econômica e politicamente, como os superiores, na corrida neocolonial. A série de normas políticas, jurídicas e legislativas, próprias de uma união de caráter econômico e político, por vezes, ’’burocratizam’’ negociações e processos individuais entre grupos externos. Por isso, adotar a política bilateral possui por assim dizer também algumas ’’vantagens.’’

Andrzej Duda, presidente polonês, e Donald Trump reunidos em Washington. Crédito: albawaba.

Isto é uma questão tão essencial para a política internacional hoje que basta apenas observar que, logo após o anúncio da saída do BREXIT, Bóris Johnson buscou ativar uma política de proximidade com os países africanos, através da constituição de uma cúpula África-Grã-Bretanha. Donald Trump nutre sentimentos semelhantes, e por isso cancelou em 2017 os acordos para a assinatura do Acordo de Cooperação Transpacífico (TPP), que poderia significar um instrumento de limitação dos acordos econômicos de Washington com países abrangidos por essa região- dentre os quais se encontram China e Vietnã.

Compreender isto é fundamental, pois os blocos de integração econômica e política também são mecanismos de defesa contra as ações de países mais poderosos. O Mercado Comum do Sul ( Mercosul) tinha isso por pedra basilar, apesar de ser capitaneado por governos neoliberais, no período de sua fundação. Outro exemplo é a Associação dos Estados do Sudeste Asiático (ASEAN), composto por países que hoje possuem índices de desenvolvimento humano e econômico invejáveis, mesmo para os países centrais do capitalismo, como é o caso do Vietnã.

Fotografia da cúpula de investimento África-Grã Bretanha. Crédito: Reuters/ B. Stansall/DW.

Ao mesmo tempo, a elite inglesa, em consonância com o movimento de intensificar a exploração de seus novos trabalhadores e trabalhadoras, hoje subordinados a uma nova relação de trabalho- por sinal próxima em alguns aspectos a de países periféricos do capitalismo como o Brasil, propõe um novo papel para as regiões que compõem a Grã-Bretanha. O discurso simpatizante da Era Vitoriana de Bóris Johnson é um sinal para as próprias regiões das ilhas britânicas como País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia, que ao longo do século XX eram áreas instáveis com aspirações de soberania política. Eis a sina do BREXIT.

A contradição deste processo é que ao advogar maior soberania econômica, política e jurídica, posicionando-se contra as medidas de austeridade impostas por Bruxelas aos demais países membros, a Grã-Bretanha o faz a partir dos interesses de uma classe exploradora composta por corporações e empresas que desejam intensificar sua extração de riquezas de maneira predatória e parasita, tanto interna quanto externamente. Interesse este que, como no caso das posições da União Europeia,  serão igualmente executadas no melhor modo ’’custe o que custar’’, onde mesmo o autoritarismo foi, é e continuamente será um instrumento.

A tentativa de fechar o parlamento e passar o BREXIT à força em setembro de 2019 por parte de Bóris Johnson, ainda que fracassada na prática, foi uma ação politicamente bem-sucedida em seus objetivos propagandísticos, e ainda sinalizou para todas as forças políticas na Grã-Bretanha do que o Primeiro Ministro era capaz de fazer, bem como a reação de boa parte da sociedade inglesa respaldando, ainda que indiretamente a ação. Contudo, os efeitos colaterais desta medida impactaram as elites nacionais.

Para elas, o processo de integração com a União Europeia foi uma possibilidade concreta de igualdade de direitos nacionais dentro do projeto de civilização europeia, que as constituía enquanto parte do ocidente, e não a periferia dele. Embora, não tivesse ocorrido a emancipação política, na prática, esta condição de igualdade no continente possibilitava sua emergência subordinada a unificação econômica e jurídica das instituições. Quatro décadas depois, encerrar esse reconhecimento e posição, a partir da vontade efetiva das elites inglesas, únicas interessadas em se emancipar da direção de Bruxelas, significa submeter estes grupos nacionais à condição de subordinação política e econômica que possuíam anteriormente. O que estes grupos políticos naturalmente rechaçaram.

Os efeitos disso já apareceram nos primeiros dias do BREXIT com a ascensão meteórica do nacionalismo escocês, onde Nicola Sturgeon, principal liderança do movimento tornou-se uma figura política central em Edimburgo- capital escocesa-, frente aos tradicionais políticos pró-ingleses. Mesmo na ilha da Irlanda, marcada pela pacificação da guerra civil no norte, durante o fim da década de 1990, assiste-se uma nova escalada, a partir da discussão sobre as fronteiras, estabelecidas com o Tratado de Lisboa. Recentemente, o Partido Republicano IrlandêsSienn Fein-, braço político do Exército Republicano Irlandês (IRA), conquistou uma posição de igualdade com os demais partidos que dominaram a política irlandesa nas últimas décadas, o que pode demarcar uma nova onda de mobilizações pela reunificação da ilha.

O BREXIT também representa um risco direto, ainda que pouco abordado em geral, a própria monarquia britânica. Fruto de um consenso estabelecido a partir do século XVII, que passou por uma grave crise no início do século XX, com a derrubada de aproximadamente metade das monarquias europeias, o Palácio de Buckingham sobrevive em larga medida, em razão da condição central econômica na Europa, e que de alguma forma era resguardada por uma nostalgia de ’’superioridade do sistema liberal inglês.’’ Contudo, Elizabeth II  ao aceitar o pedido de Bóris Johnson de fechar o parlamento em agosto passado, demonstrou pela primeira vez em décadas, a face real e autoritária de um Estado monárquico, o que lhe valeu uma série de críticas, que põem o fim de seu reinado em uma situação de instabilidade política geral, ameaçando a existência da própria monarquia.

Fotografia da líder escocesa Nicola Sturgeon. Crédito: Sputnik News.

Ainda que seja a mais longeva de todos e todas as monarcas da história inglesa e britânica- 68 anos de reinado-, Elizabeth II, esteve longe de uma estabilidade política por assim dizer. No início de seu reinado, ainda na primeira década após a Segunda Guerra Mundial, o império estava em colapso por ocasião das revoltas anticoliniais entre 1950 e 1980. A partir de 1960, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales passaram por um processo de grande instabilidade, sendo que em Belfast ocorreu inclusive uma ocupação militar com vistas a combater o IRA. Entre 1980 e 2000, a ’’Terapia de Choque’’ de Margareth Thatcher,  e depois de Tony Blair e Gordon Brown, tornou a Grã Bretanha em uma praça de guerra que chegava mesmo aos estádios de futebol.

Quais métodos Bóris Johnson irá utilizar para manter este império e monarquia estáveis? E este seria o fim do BREXIT? Parte da resposta já foi feita na dobradinha entre ele e a rainha em agosto do ano passado com fechamento do parlamento. Embora seja difícil dizer quando Elizabeth II deixará o trono em curto prazo. É possível dizer que a situação em que passará o Estado monárquico ao herdeiro Charles, será ainda mais grave que a existente na década de 1950.

Fotografia de Bóris Johnson e rainha Elizabeth II na sala de reuniões do Palácio de Buckingham. Crédito: Screenshot via YouTube/independentaustralia.net/

Bóris Johnson, mediante a isso, não esconde suas ambições autoritárias, mesmo imperiais que desejam restaurar parte da ’’glória vitoriana’’, e vê nisso uma oportunidade de reestabelecer o poderio britânico- atualmente coadjuvante no ocidente- no mundo. Contudo, a possibilidade de degradação e desintegração deste Estado que possui meio milênio de existência, pode também se acelerar a partir destes movimentos feitos pela elite inglesa, que espera submeter as demais regiões do império sob seu ditame. É aqui que nasce o próximo, e talvez maior desafio do atual Primeiro-Ministro, manter a unidade do reino e a estabilidade da monarquia.

Materias jornalísticas:

Boris Johnson seeks to woo African leaders in lead-up to Brexit. 2020. Retirado de: https://www.dw.com/en/boris-johnson-seeks-to-woo-african-leaders-in-lead-up-to-brexit/a-52073311. Acesso em 07 de fevereiro de 2020.

CUNNINGHAM, Finian. BREXIT ’Finish Line’ Is Just beginning of the End. Retirado de: http://www.strategic-culture.org/news/2020/01/26/brexit-finish-line-is-just-beginning-of-the-end/. Acesso em 28 de janeiro de 2020.

HALLINAN, Conn. M. Irish elections and Reunification. In: Strategic Culture. 2020. Retirado de: http://www.strategic-culture.org/news/2020/02/15/irish-elections-and-reunification/. Acesso em 16 de fevereiro de 2020.

MURRAY, Craig. Scottisch Independence Is Within Sight. In: Strategic Culture. 2020. Retirado de: http://www.strategic-culture.org/news/2020/02/12/scottish-independence-is-within-sight/. Acesso em 12 de fevereiro de 2020.

URBAN, Nathalia. Escócia na busca da independência. In: Revista Opera. 2020. Retirado de: http://revistaopera.com.br/2020/01/21/escocia-na-busca-da-independencia/. Acesso em: 02 de fevereiro de 2020.

JOHNSTONE, Caitlin. Someone Interfered in UK election & It Wasn’t Russia. In: Consortium News. Retirado de: https://consortiumnews.com/2019/12/13/someone-interfered-in-the-uk-election-it-wasnt-russia/. Acesso em 15 de fevereiro de 2020.

Vídeos

Irish elections: The rise of Sinn Fein, the fall of neoliberalism?. Programa Going Underground. 2020

TELESUR. Charles Giuseppi analiza el impacto del Brexit a nivel geopolítico. Programa Agenda Abierta. 2020. 

BBC. Entrevista com Nicola Sturgeon

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por Anders Noren

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