
O ministro das Relações Exteriores da Tunísia, Othman Jerandi, pediu nesta quinta-feira esforços árabes intensificados para levar a causa palestina à vanguarda da opinião pública internacional. Jerandi fez as declarações em uma reunião de emergência do Comitê Ministerial Árabe, encarregado da ação internacional contra as políticas e medidas ilegais israelenses em Jerusalém, realizada na capital da Jordânia, Amã.
O comitê, presidido pela Jordânia, também inclui Tunísia, Argélia, Arábia Saudita, Palestina, Catar, Egito, Marrocos e Emirados Árabes Unidos. O secretário-geral da Liga Árabe também faz parte do comitê. “As políticas condenáveis das forças de ocupação (israelenses) visam desviar a atenção da justa causa palestina e transformá-la em um conflito religioso“, disse Jerandi na reunião.
Ele sublinhou a responsabilidade dos Estados árabes de transmitir uma voz unificada contra essas políticas provocativas que teriam consequências terríveis para a paz na região árabe e no mundo. “As violações cometidas na mesquita de Al-Aqsa só geram mais violência, hostilidade e ódio entre as religiões“, acrescentou o ministro tunisiano.
A tensão entre Israel e os palestinos aumentou na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental nas últimas semanas, quando o festival judaico da Páscoa sobrepôs-se ao mês sagrado muçulmano do Ramadã. Em 15 de abril, eclodiram confrontos entre palestinos e forças de segurança israelenses no complexo da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, deixando mais de 160 pessoas feridas. O complexo é um local sagrado para muçulmanos e judeus que o chamam de Monte do Templo.
Fonte: Textos originalmente publicados em inglês no site da Xinhua.
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Tradução e adaptação – Alessandra Scangarelli Brites – Intertelas
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