50 anos do retorno de Okinawa ao Japão: a discriminação persiste e o desenvolvimento econômico é prejudicado

Crédito: Xinhua Global Service.

A prefeitura de Okinawa, no extremo sul do Japão, marcou neste último domingo, 15 de maio de 2022, o 50º aniversário de sua reversão ao Japão do controle dos Estados Unidos. Cerimônias foram realizadas pelo governo para marcar a data, enquanto um grande número de moradores reuniu-se do lado de fora do local exigindo a redução dos encargos de hospedagem da base dos EUA e até a retirada total das forças estadunidenses.

Meio século depois, os habitantes de Okinawa ainda enfrentam discriminação e injustiça profundamente enraizadas no Japão. As bases militares dos EUA na ilha também são um pesadelo para eles, impondo um fardo extra à prefeitura. Okinawa representa apenas 0,6% do território do Japão, mas abriga cerca de 70% das bases militares dos EUA no Japão. De 1972 a 2019, tropas dos EUA e suas famílias estacionadas no Japão cometeram cerca de 6.000 crimes em Okinawa, incluindo roubos, estupros e assassinatos.

A renda per capita da prefeitura é apenas cerca de 70% da do Japão, que há muito é o nível mais baixo do país. Okinawa foi ocupada pelas forças americanas após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 e aparentemente retornou ao Japão em 15 de maio de 1972. Historicamente, Okinawa era o reino independente de Ryukyu. Após a Restauração Meiji, o Japão anexou Ryukyu e estabeleceu a Prefeitura de Okinawa em 1879.

Fonte: Texto originalmente publicado em inglês no site da Xinhua
Link direto: https://english.news.cn/20220516/bde95c81dfc24321ac2e43ae852bbad7/c.html

Tradução – Alessandra Scangarelli Brites – Intertelas

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por Anders Noren

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