A industrialização é um imperativo para a transformação sustentável da África, afirma chefe da CEA/ONU

Crédito: National Cleaner Production Centre South Africa.

A transformação sustentável da África requer uma industrialização sustentável que possa enfrentar os desafios globais, afirmou o secretário executivo interino da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (UNECA, em inglês), Antônio Pedro. O chefe da UNECA fez as declarações por ocasião do Dia da Industrialização da África, que é comemorado todos os anos em 20 de novembro, de acordo com a decisão dos líderes africanos em 1989.

A crise Rússia-Ucrânia em que estamos e a devastadora pandemia de COVID-19 da qual estamos nos recuperando cruelmente reconfirmaram a precisão de nosso diagnóstico e prescrição, mas também a enorme lacuna entre nossas ambições elevadas e nosso desempenho insignificante neste campo crucial”, conforme uma declaração da UNECA que mencionou tais palavras como sendo de Pedro. Ele enfatizou que a industrialização é questão crítica para a África, pois os produtos primários, tanto extrativos quanto agrícolas, representam a maior parte das exportações africanas para o resto do mundo, enquanto os produtos processados ​​dominam as importações do continente.

O secretário executivo interino da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (UNECA, em inglês), Antônio Pedro. Crédito: How we made it in Africa.

“Em muitos casos, exportamos o produto bruto e reimportamos a mesma coisa na forma processada – exportando assim empregos africanos para outros e efetivamente pagando os salários dos trabalhadores estrangeiros”, disse Pedro. Os números da UNECA mostram que, entre 2016 e 2021, os combustíveis representaram a maior parcela das exportações totais da África, variando de 29% a 43 % em qualquer ano, com uma média de 37% durante o período.

Em um nível mais granular, o petróleo e os produtos derivados do petróleo compreendem a maior porcentagem. “A industrialização não é uma opção para África, é um imperativo. Simplificando, acrescentando valor às nossas matérias-primas aqui no continente, podemos converter os nossos recursos nas verdadeiras bênçãos que são, em vez de permitir que continuem a ser um maldição imposta a nós“, disse Pedro.

Fontes: Copyright Xinhua. Proibida a reprodução.
Links diretos: https://english.news.cn/africa/20221122/4a181dfb4e884834a17dd75a01196807/c.html

Tradução – Alessandra Scangarelli Brites – Intertelas

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por Anders Noren

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