
Os protestos ao redor do mundo, em especial de taxistas, contra a empresa Uber têm diversas questões importantes que geralmente não são consideradas quando se aborda este tema. O aplicativo além de não pagar impostos, não possui vínculo empregatício com os seus motoristas e não assume responsabilidade por qualquer atitude, ou ação destes com relação aos passageiros.
Muito além de uma briga entre taxistas e motoristas do Uber, há um processo neoliberal que não apenas infringe direitos trabalhistas nacionais, promovendo desemprego em massa e visando lucro máximo, como também se expande para outros setores econômicos. Ele ainda promove uma cultura mais individualista do cidadão comum, que com o advento do Uber, acaba por tornar-se mais passivo a exigir medidas que visem o bem-estar de todos, como transporte público de qualidade e financeiramente acessível.

Para falar deste assunto, o programa Núcleo Política e Cidadania, transmitido pela TV Comunitária da Rio de Janeiro (TVC Rio) convidou o professor, historiador, pesquisador e integrante da equipe Intertelas João Claudio Platenik Pitillo, que respondeu às perguntas do jornalista e diretor da TVC Rio Moysés Corrêa sobre este fato histórico e suas implicações para a conjuntura nacional e internacional de hoje. Abaixo é possível conferir a entrevista na íntegra, disponível também no Canal da TVC Rio no YouTube:
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