
O artigo tem como objetivo realizar uma análise quantitativa e qualitativa dos fluxos de investimento externo direto (IED) da China em países da América do Sul e do Sudeste (SE) Asiático. A hipótese do trabalho é que os fluxos de IED correspondem a uma lógica de Estado que não obedece, necessariamente, ao imperativo de lucros de curto prazo, uma vez que parte significativa do capital tem origem em fundos e empresas controlados por agentes do governo chinês, e as principais atividades de destino estão ligadas a setores tidos como estratégicos para desenvolvimento e segurança da China no longo prazo.
O método da pesquisa está dividido em três partes: levantamento quantitativo dos valores e natureza (pública ou privada) dos fluxos de IED da China em países da AL e SE Asiático; exame quantitativo das principais atividades econômicas ligadas a esses IED’s; e cruzamento de dados entre valores, natureza e atividade econômica para propor uma análise qualitativa da relevância dos referidos investimentos para a lógica de Estado da China. Por fim, busca-se refletir sobre as diferenças e semelhanças do perfil de investimento chinês na AL e no SE Asiático, de forma a contribuir para o debate acerca dos impactos da ascensão chinesa nos países em desenvolvimento. Este trabalho foi publicado no site Observatório dos BRICS do NEEGI – Núcleo de Estudos Estratégicos, Geopolítica e Integração – da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).
Autores
Bernardo Salgado Rodrigues
Doutorando em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ-PEPI. Mestre em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ-PEPI. Bolsista CAPES. Rio de Janeiro/Brasil
Bruno Hendler
Doutorando PEPI-UFRJ. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e doutorando em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista CAPES. Rio de Janeiro/Brasil
Para ler o texto completo faça o download do PDF no site Observatório dos BRICS.
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