2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo do CCBB encerra com novidades

Cena de “Mawlana” (2016), de Majdy Ahmad Ali. Crédito: divulgação.

Neste próximo domingo, dia 30/08, às 16h30, durante o encerramento da 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), online e aberta ao público, será apresentado um vídeo com depoimentos do público e clip de cenas dos filmes, além de um bate-papo ao vivo com o cineasta Majdy Ahmad Ali, diretor deMawlana” (2016), o poeta e escritor egípcio Zein El Abedin Fouad, que vai declamar poesias, e o curador do festival Amro Saad.

Os dois artistas têm longas e consagradas trajetórias nos países de língua árabe. “Vamos falar sobre a arte em tempos de crise. Eles testemunharam muitas mudanças no Egito“, comenta Saad. Após a apresentação, o público poderá participar do debate de encerramento com Karim Hanafy, diretor de “O portão de partida” (2014), às 17h. O filme ganha sessão extra e fica disponível desde sábado, 17h, até o debate. Para assistir ao encontro com os convidados, acesse a sala da plataforma Zoom.

Cena de “O portão de partida” (2014), de Karim Hanafy. Crédito: divulgação.

A 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo contou com quase 21 mil pessoas acessando os filmes. Sendo que esse número pode ser ainda bem maior, pois, em cada acesso, pode existir um grupo de pessoas assistindo. Para comemorar o sucesso da iniciativa, os filmes estão disponíveis por muito mais tempo (durante 24h), a partir das 17h do dia de sua exibição. Esse foi o pedido mais recorrente nos muitos comentários feitos no site da mostra.

O evento foi o primeiro totalmente on-line realizado pelo CCBB, começou em 29 de julho, exibiu gratuitamente 24 filmes, produzidos entre os anos de 2011 e 2019, alguns deles com sessões inclusivas, realizou debates e workshops. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Programação desta sábado dia 29/08 – Sábado – 17h

“O portão de partida”. De Karim Hanafy. (Egito, 2014). 65 min.10 anos. Sessão inclusiva com legenda descritiva

Uma meditação sobre tristeza, morte e aprisionamento psicológico que dispensa diálogo e narrativa para uma experiência visual que quebra as convenções.

 “O elefante azul 1”. De Marwan Hamed (Egito, 2014). 170 min. 16 anos

Após cinco anos afastado, o psiquiatra Dr. Yehia retorna ao seu trabalho apenas para encontrar seu amigo universitário, Sherif , que acabou de chegar para avaliação mental e psicológica por ser acusado de assassinato. Tentando ajudá-lo, Yehia desvenda mistérios que nunca pensou que existissem.

 “O elefante azul 2”. De Marwan Hamed (Egito, 2019). 130 min. 16 anos

Um novo preso no hospital psiquiátrico vira a vida do Dr. Yehia de cabeça para baixo. Ele prenuncia que a morte de toda a sua família está a apenas três dias. Yehia então usa as pílulas de elefante azul na tentativa de controlar as coisas e resolver os quebra-cabeças que ele enfrenta. O longa se tornou o filme egípcio com maior bilheteria na história do cinema egípcio.

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por Anders Noren

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