
Nos dias 5 a 7 de novembro ocorre o I Festival de Cinema dos BRICS, organizado pelo Observatório dos BRICS, um projeto integrado de pesquisa e extensão desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Estratégicos, Geopolítica e Integração Regional (NEEGI) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). O evento online conta com a exibição de filmes e séries disponíveis na plataforma Netflix.
Cada país do BRICS tem uma produção audiovisual selecionada. Além da mostra, estão programados debates sobre as obras que integram o festival e serão transmitidos ao vivo pelo Canal no YouTube do NEEGI. No dia 23 de outubro, sexta-feira, abrem as inscrições para certificação. Para ter acesso à programação do evento, acesse o site do Observatório dos BRICS. Para dúvidas e outras informações, envie um e-mail para o seguinte endereço: observatoriodosbricsunila@gmail.com
Confirma a lista de produções selecionadas para o I Festival de Cinema do BRICS do NEEGI
Sessão Brasil – “O Som ao Redor” (2012), de Kleber Mendonça Filho
A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranquilidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho.
Sessão Rússia – a série “Cidade dos Mortos” (2019)
Um vírus mortal e desconhecido transforma Moscou em uma zona de guerra. Não há eletricidade, o dinheiro perdeu valor, e aqueles que ainda não foram infectados estão lutando pela sobrevivência, travando uma luta desesperada por comida e combustível. Nesse contexto caótico, Sergei precisa defender sua família, composta por sua ex-mulher e seu filho autista. A produção é um drama familiar sobre união, perda e sobrevivência em épocas de pandemia.
Sessão Índia – “Manto” (2018), de Nandita Das
O filme relata os mais tumultuosos anos da vida de Saadat Hasan Manto e dos dois países em que ele habita – a Índia e o Paquistão. No mundo cinematográfico obscuro de Bombaim, Manto e suas histórias são amplamente lidos e aceitos. Mas quando a violência sectária engolfa o país com a “partição” da Índia e a formação do Paquistão, Manto faz a difícil escolha de deixar sua amada cidade Bombaim. Seu crescente alcoolismo leva-o a um caminho de autodestruição. Mesmo com tudo isso, ele continua a escrever. Este é o conto de duas nações emergentes, duas cidades vacilantes e um homem que tenta dar sentido a tudo isso.
Sessão China – “Terra à Deriva” (2019), de Frant Gwo
No ano de 2500, a Terra passa por um difícil período de sobrevivência enquanto o sol fica cada vez mais perto de seu desaparecimento completo. Para tentar salvar a raça humana, um destemido grupo de jovens enfrenta o desafio de reestabelecer a ordem e embarca em uma viagem para fora do nosso sistema solar.
Sessão África do Sul – “Cold Harbour” (2014), de Carey Schonegevel
A polícia sul-africana apreende cerca de 5 toneladas de abalone ilegal em uma apreensão em Benoni. Acredita-se que era destinada à restaurantes na China, sendo que o valor do quilo de abalone cerca de 500 rand no mercado ilegal local, e na Ásia três vezes mais. A colheita ilegal de abalone remete a um lucrativo e morto mercado na África do Sul, particularmente em Western Cape. Sizwe Miay, um honesto policial, é um homem que decide renascer após o fim do apartheid. A trama se passa na eclosão de uma guerra entre gangues de traficantes da Cidade do Cabo, e Sizwe é forçado a trabalhar para um chefão do crime.
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