Grupo de estudos BrInDARC completa cinco anos e faz uma ponte acadêmica entre Brasil e Índia

Crédito: Beco da Índia.

A BrInDARC (Brasil, Índia, Associação de Redes de Conhecimento) é uma organização que realiza seminários e jornadas  que reúnem no Brasil estudiosos sobre a Índia em todas as áreas de conhecimento. Há 39 anos, quando chegou ao Brasil, o professor Kanavillil Rajagopalan, da área de Linguística da Unicamp, era visto aqui como um brasileiro. Quando ele falava e as pessoas percebiam que ele era estrangeiro, perguntavam, surpresas: “De onde você é?”. Ele respondia que era da Índia, mas muitos perguntavam surpresos: “De que tribo?”. A história contada por ele mesmo mostra o desconhecimento total dos brasileiros sobre a Índia naquela época. Catorze mil quilômetros separam Brasil e Índia. Mas hoje o nível de conhecimento entre os dois países (integrantes do BRICS) aumentou de forma exponencial. Acadêmicos de ambos os países cada vez mais compartilham seus conhecimentos.

Ao inaugurar a I Jornada BrInDARC (Brasil, Índia, Associação de Redes de Conhecimento), organização que pretende reunir no Brasil estudiosos sobre a Índia, em todas as áreas de conhecimento, o então embaixador da Índia no Brasil, Sunil Lal, comentou, em 2015: “Estamos no século do conhecimento. Só agora percebemos o impacto de estarmos num mundo conectado”. O evento contou também com a presença da então consulesa indiana em São Paulo Abhilasha Joshi.

A I Jornada BrInDARC foi inaugurada no dia 7 de outubro de 2015 na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), sede da associação. “A BrInDARC apresenta um diálogo entre a Índia civilização, com sua cultura milenar, e a Índia Estado-nação, desde 1947, buscando discutir as questões culturais, econômicas, linguísticas, políticas, religiosas, de gênero e de castas. Os debates retratam outras visões da Índia pouco difundidas no Brasil”, explicou Regiane Corrêa de Oliveira Ramos, professora de língua e literatura da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

BrInDARC (sentido horário) : Regiane Ramos, Mariana Alves, Juily Manghirmalani,
Carlos Texeira, Maria Ines Nogueira e Rafael Regiani. Crédito: Beco da Índia.

Regiane viveu um ano na Índia enquanto fazia suas pesquisas sobre o escritor indiano Amitav Ghosh. O projeto  sobre literatura e gênero, aprovado pela Universidade de São Paulo (USP), foi financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) para a Jawaharlal Nehru University (JNU) em Délhi, entre os anos de 2012 e 2013. Na JNU, Regiane cursou várias disciplinas no Centre for Historical Studies e no Centre for Women’s Studies. Essa experiência proporcionou-lhe o encontro com grande intelectuais indianos, dentre eles Amitav Ghosh, Homi K. Bhabha, Gayatri Chakravorty Spivak, Arjun Appadurai Ashis Nandy e Romila Thapar.

Visitei estados como Goa, Himachal Pradesh, Kerala, Maharashtra, Punjab, Rajasthan, Bengala Ocidental, entre outros. Conheci também Jamu e Caxemira, território da União. As(os) professoras(es), as(os) alunas(os) e as (os) funcionárias(os) da JNU e as(os) amigas(os) apresentaram-me as especificidades locais, as quais não encontrava nos livros. Concordo com a jornalista Florência Costa, autora do livro ‘Os Indianos’ (Editora Contexto), quando diz que ‘a Índia é um leque de tons variados do cinza e só com bastante tempo se consegue enxergar suas nuances cromáticas’. Acrescentaria que é só com o tempo que se consegue sentir outros sabores além do da pimenta”, observou a professora Regiane.

Viver na Índia foi fascinante para mim. A afirmação do escritor E. M. Forster descreve bem o meu fascínio pela terra de B. R. Ambedkar (líder dalit, ministro da Justiça nos anos 50, que presidiu os trabalhos de elaboração da Constituição Indiana). Forster dizia que nada na Índia é identificável. Segundo ele, o simples fato de fazer uma pergunta faz com que ela desapareça e se funda em outra coisa. É essa complexidade que apresento nas minhas falas sobre a Índia no Brasil.”, explicou Regiane Ramos. Juntamente com Regiane Ramos, a atual gestão da BrInDARC conta com a antropóloga Mariana Faiad B. Alves e a cineasta Juily Manghirmalani. Mariana fez graduação em antropologia no Goldsmiths College, Universidade de Londres, mestrado e doutorado em sociologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com bolsa Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). No mestrado, pesquisou a relação entre o sistema de castas e a meritocracia, com foco na indústria de tecnologias da informação e comunicação.

No doutorado, Mariana pesquisou a violência coletiva entre diversos grupos da sociedade indiana. Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com pesquisa sobre a governança hídrica na bacia do rio Ganges. Ela acredita que os cinco anos de trabalho da BrInDARC proporcionaram a possibilidade de trazer um pouco a Índia para o debate no Brasil em termos empíricos e sobretudo teóricos. “Temos a oportunidade de trazer a Índia como referência em nossas análises sociais, culturais, políticas, econômicas e culturais”, afirmou Mariana, que visitou a Índia várias vezes para realizar estudos, passando por grandes cidades como Bangalore e Chennai, e vilas rurais no interior do país. A antropóloga foi pesquisadora visitante no Institute for Social and Economic Change (ISEC) em Bangalore em 2010.

A experiência na Índia nos mostra a impossibilidade  de construir uma análise social embasada em instrumentos conceituais da economia política ocidental, da sociologia, da antropologia, ou das ciências políticas. Para analisar a Índia contemporânea falta-nos conceitos novos. Como uma sociedade que há milênios se desenvolve por meio do sistema de castas organiza suas relações de mercado, ou desenvolve um sistema democrático? A construção do Estado indiano moderno é uma incógnita para muitos de nós. Há muitas características particularmente desafiadoras”, disse.

Segundo Mariana, a Índia moderna é um desafio e não somente para aqueles interessados em compreender a vida de mais de 1,3 bilhão de pessoas. “A Índia moderna é um desafio que nos pode mostrar, aqui no Brasil, a possibilidade de seguir um caminho que não seja uma cópia subdesenvolvida do ocidente”, afirmou. Outra profissional que está na linha de frente da BrInDARC é Juily Manghirmalani, formada em audiovisual pelo Centro Universitário Senac e mestre em imagem e som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ela atua em múltiplas áreas da produção cinematográfica e, em paralelo, mantém pesquisas sobre cinema indiano, gênero e sexualidade. Juily acredita na potência desse grupo de estudos multidisciplinar que oferece trocas e  novas visões para uma Índia tradicional, primitiva e com tão pouco intercâmbio cultural, caso da visão popular brasileira sobre essa mega sociedade.

BrInDARC (sentido horário): Sabrina Alves, Pradeep Srivastava, Shobhan Saxena,
Gloria Delbin, Cibele Aldrovandi, Tais Leite e Florencia Costa. Crédito: Beco da Índia.

A proposta da BrIndARC como grupo de estudos é a de unir pesquisas e aprofundamentos necessários nesse intercâmbio científico e cultural e criar um arquivo das atuais pesquisas que possuem a Índia como pano de fundo. Como parte do sul global, a união de pesquisas entre Brasil e Índia nos coloca também como novos pólos de reflexão e produção de pensamento, tão importante para o nosso momento histórico cultural”, explicou Juily.

Foram cinco anos de muitas palestras e aulas, mas a diferença neste ano foi que com a pandemia da Covid 19, a entidade foi obrigada a realizar as atividades remotamente, pela internet. A atividade deste ano foi intitulada de “Primeiro Ciclo de Palestras Online 2020”. O evento começou em setembro, com a apresentação do trabalho “Mulher na Direção Cinematográfica Indiana”por Juily Manghirmalani.

No campo da literatura, Tais Leite de Moura (doutoranda do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês) apresentou o estudo “Intocabilidade em ‘O Deus das Pequenas Coisas’, de Arundhati Roy: motivações das transgressões de Velutha”. Na área da comunicação, a jornalista Florência Costa, editora do Beco da Índia, falou sobre “Jornalismo cultural: o caso do Beco da Índia”, e o jornalista indiano radicado no Brasil Shobhan Saxena fez uma exposição sobre jornalismo em países emergentes, focando no caso Índia e Brasil e no estilo de matérias mais longas: “Telling the emerging countries stories through long-form journalism — a case study of Brazil and India”.

Sobre escritores indianos que atuam fora do país, foi apresentado o trabalho “Indian Writers Outside India”, de Gloria Delbim, professora aposentada de língua e literatura da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A palestra “Espiritualidade e religião na base da construção de gênero e sexualidade nos cânones do Āyurveda” foi apresentada por Sabrina Alves, doutora em ciências da religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

No campo de estudo da geografia, Rafael Regiani, doutorando nessa área pela Universidade de São Paulo (USP), falou sobre “O Nacionalismo Hindu: das origens ao governo Modi”. Pradeep Srivastava, doutor em ciências pela Universidade de Lucknow (Índia), expôs o trabalho “Indian Experience on Health and Biodiversity in post Covid-19 Pandemic”.  Na área da antropologia, Mariana Faiad B. Alves apresentou o estudo “Violência Coletiva na Índia”.

Mas a história da BrInDARC começou com a I Jornada, em 2015, intitulada “Unidade na Diversidade”. O evento reuniu um grupo diverso, mas unido na paixão pelos estudos indianos. Entre outros participantes, o professor Kanavillil Rajagopalan falou sobre “Colaboração entre Brasil e Índia, perspectivas e potencial”. A professora Laura Patricia Zuntini de Izarra, do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, coordenou a mesa “Estudos Indianos na USP”.

Crédito: Beco da Índia.

A professora Maria Inês Nogueira, do Institutos de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, falou sobre as perspectivas de construção de redes de conhecimento Brasil-Índia através da USP. Coube à professora Lilian Gulmini, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da USP, descrever as perspectivas de pesquisas e estudos em língua e literatura sânscrita no Brasil. Uma exposição de quadrinhos de cartunistas brasileiros e indianos mostrou a aproximação do Brasil e da Índia pela divulgação da ciência: esse evento foi coordenado pelo professor Carlos Antonio Teixeira, doutor em Ciências da Faculdade de Saúde Pública (USP).

Arqueóloga e historiadora da arte, Cibele Elisa Viegas Aldrovandi dirigiu a mesa  “Comunicações: Cinema Indiano e Medicina Aiurvédica”. Cibele desenvolve pós-doutorado sênior como pesquisadora associada do Projeto Temático “Pensando Goa” (DLCV-FFLCH-USP). Esse projeto está  ligado ao Laboratório de Interlocuções com a Ásia (DLCV-FFLCH-USP). O jornalista Shobhan Saxena apresentou o paper “Cinema como veículo de modernidade na Índia”. Juily Mangirmalani falou sobre “Nacionalidade e Melodrama no Cinema Indiano”. A professora de medicina tradicional ayurvédica Anaíse Andrade Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) proferiu a palestra “Visão Sistêmica do Ayurveda e o conceito de Ecologia Profunda”.

A professora Rosana de Freitas, de história da arte da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentou o trabalho “Índia e Brasil: Academias, Escolas e Tradições”. Na área da sociologia, a professora Mariana Faiad B. Alves falou sobre “A Violência na Índia e os grupos excluídos”. Vera Hanna, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, apresentou a palestra “Literatura de Imigração: Bharati Mukherjee em Imagining Homelands”. Em outubro de 2016, foi organizada a II Jornada da BrInARC, no Auditório István Jancsó (Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin) da USP. O tema foi “Outras Visões da Índia”. A ideia foi a de congregar a multiplicidade de culturas e narrativas que compõe a Índia e trazer para o público brasileiro os sujeitos e as histórias que são deixados à margem da sociedade indiana.

Na Mesa redonda “Invisible India: Dalits”, o professor Kanavillil Rajagopalan, da Unicamp, apresentou a palestra “Dalits and their proverbial invisibility: turning the tables”.  O professor Lynn Mário Menezes de Souza (USP)  falou sobre “Exclusão social e Língua Oficial: o caso de Goa, Índia”. O jornalista Shobhan Saxena realizou uma exposição intitulada “A Literatura Dalit e a Índia Invisível: Conflitos Antigos, Novas Identidades e Mudanças Políticas”.

Crédito: BrInDARC.

Na mesa “Comunicações: Outras Visões da Índia I”, a professora Regiane Ramos  apresentou o trabalho “Transgeneridade: Dos Mitos às Hijras”. Juily Manghirmalani falou sobre Cinema, estigma e mulheres”. A professora Anaíse Andrade  apresentou o trabalho Mulheres na prática das medicinas tradicionais na Índia”. A professora de literatura Cielo Griselda Festion (UNIP) apresentou o estudo A Mulher Indiana na Literatura: Personagem e Autora”. A professora Ujjwala Bhatt, da Escola Beit Yaacov, falou sobre “Unidade na Diversidade: Linguagens da Índia”.   

Na Mesa “Comunicações: Outras Visões da Índia II”, a professora Maria Inês Nogueira explicou as perspectivas de construção de redes de conhecimento entre Brasil e Índia no campo da Comunicação da Ciência. Cibele Aldrovandi apresentou o trabalho “Intervisualidade cristã e muçulmana na Índia: o caso da diáspora visual goesanas pinturas miniatura Mughal”. Florência Costa falou sobre a complexidade da mídia indiana na palestra “Mídia Indiana: Um Milhão de Motins”.

Ainda naquele ano de 2016, a BrInDARC realizou um curso de extensão na Universidade de São Paulo (USP). A primeira aula, “Representações e Violência: o caso dos muçulmanos na Índia”, foi preferida pela pesquisadora Mariana Faiad B. Alves. A professora Lilian Gulmini, do Departamento de Língua e Literatura da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), foi responsável pela segunda aula: “O Tambor e o Silêncio – uma leitura do “ser hindu”  através dos mitos  e representações do deus Shiva”.

A terceira aula, proferida pelo diplomata indiano Abhay Kumar, foi “Poesia Indiana”. A quarta aula –  “Mídias, Estigmas e a Mulher Indiana” –  foi oferecida por Juily Manghirmalani e Regiane Ramos. A quinta aula, “Um Milhão de Motins na Nova Mídia Indiana, da Internet à TV”, foi dada pela jornalista Florência Costa. A sexta aula, do jornalista Shobhan Saxena, teve como título “A literatura dalit e a Índia invisível: antigos conflitos, novas identidades e mudança política”.

Cibele Aldrovandi foi a responsável pela sétima aula: “Intervisualidade cristã e muçulmana na Índia- o caso da diáspora visual goesa nas pinturas miniaturas Mughal”. E por fim, a última aula foi proferida pela professora Regiane Ramos: “Transgeneridade – dos mitos às hijras”. Em 2017 foi a vez da III Jornada de Estudos da BrInDARC,   que  teve como tema “Civilização e Estado-Nação: Um Diálogo entre as Índias”. A palestra de abertura foi “Marginal Regions, Marginal Histories: Goa and the Indian Nation-State”, de Dale Menezes (Jawaharlal Nehru University – JNU).

O jornalista Shobhan Saxena expôs o tema “The question of national language: hindi and the indian vernacular”. A professora Ujjwala Bhatt  apresentou o trabalho “Constraints and Prospects – Language education in multilingual India. Raju Roychowdhury” (Universidade de São Paulo – USP/FAPESP) falou sobre cinema: Narrative from the states: Indian imagination in regional cinema”. Nesta III Jornada foi realizada novamente a exposição “História da Divulgação Científica pelos Quadrinhos”, organizada pelo professor CarlosTeixeira (USP).

Maria de Lourdes Bravo da Costa (Goa University) proferiu a palestra “Negotiating Economic Blockade: Consumption of Goan classes and masses as portrayed in local presses of the 1950s”. A jornalista Florência Costa coordenou os trabalhos da  Mesa 1: “Estado-Nação e Contemporaneidade”. Nesta mesa, a professora Cielo Festino apresentou o trabalho “Sharing Lives in Maria Elsa da Rocha: Vivências Partilhadas”.

Juily Manghirmalani falou sobre “A partilha e violência de gênero em Earth de Deepa Mehta”. Mariana Faiad B. Alves fez a apresentação “As Castas e o Estado-Nação: um balanço dos últimos 70 anos”. Regiane Corrêa Ramos expôs o trabalho “A comunidade das hijras: a descolonialização do espaço heteronormativo”. A mesa 2 da II Jornada da BrInDARC, denominada “Civilização”, contou com a apresentação de Guilherme Romano (USP): A Revolução espiritual e cultural dos mestres indianos”. Maria Inês Nogueira (USP) falou sobre “Meditação Vipassana e a Neurobiologia Relacionada (Vipassana Meditation and related Neurobiology)”.

Cibele Aldrovandi  expôs o estudo Śāntādurgā Devī na Goa Pré-Portuguesa: a estratigrafia discursiva dos Forais das Velhas Conquistas. A palestra de encerramento foi a do então cônsul cultural da Índia em São Paulo, R. Venugopal: “A Ideia de Índia: Uma Civilização Continuada (The Idea of India – A Continuing Civilization Cônsul Cultural da Índia)”. Em 2018, a BrInDARC participou de um evento realizado pelo Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie: XI Diálogos Transdiciplinares nas Letras, com a série de palestras intituladas “Índia: uma interação acadêmica e cultural com o Brasil”.

A primeira Mesa Redonda foi “Índia Contemporânea: Cinema e Literatura”. Regiane Ramos apresentou a palestra “Casta e Gênero na Índia Contemporânea: Mathura, Phoolan Devi e Bhanwari Devi”. Juily Manghirmalani expôs o estudo “O Cinema, a Índia e a mulher: os casos de Bandit Queen (1994) e Gulabi Gang (2012, 2014)”. A segunda mesa redonda foi intitulada “Sociologia e Literatura”. A professora Cielo Festino falou sobre “As aldeias de Goa: uma metáfora em comum  para uma tradição  literária plurilingue”. Mariana Faiad B. Alves apresentou o estudo “Violência na Índia e o espectro do Paquistão: interfaces literárias no fazer sociológico”.

Fonte: Texto originalmente publicado no Beco da Índia.
Link direto: http://becodaindia.com/grupo-de-estudos-brindarc-completa-cinco-anos-e-faz-uma-ponte-academica-entre-brasil-e-india/

Deixe seu comentário

por Anders Noren

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: