A Banda Purano é uma das mais representativas da cena independente do Rio de Janeiro, sempre se posicionando através de um viés de transformação social, cívico-político, da equidade de gênero e também de externalização da voz em defesa da comunidade LGBTQI+, sejam através das suas ações, músicas, como ativistas culturais e também em seus clipes.
O clipe de “Pecador” aborda sobre as intolerâncias resultantes das visões radicais e superficiais de indivíduos contra indivíduos. Ideias motivadas por crenças, ideologias, conflitos de classe e opiniões e estas, muitas vezes, superficiais e em sua maioria, são inspirada no viés que ditam algumas comunidades da informação, verdadeiros monopólios e que constroem uma proto- verdade, fragmentada e não aprofundada sobre quem são os atores e ações de determinado olhar e contexto histórico.
Nas palavras da Banda Purano : “A Síria é um triste, atual e extremo exemplo da fragmentação
político-social que as radicalizações podem causar a um país. O mesmo pode acontecer a
qualquer nação, bastando que os preceitos democráticos sejam enfraquecidos e a sociedade fragmente-se pelo ódio ideológico, viabilizando oportunidades para intervenções militares e de
grupos civis radicais”.
Com influências que vão do Rock clássico ao Grunge, passando pelo progressivo e pelo metal, a Purano Rock (conhecida por seu pioneiro trabalho como tributo a Pearl Jam), sempre apresentando consistente trabalho autoral, com letras fortes e questionadoras. O videoclipe de “Pecador” foi roteirizado, produzido e executado por estudantes do curso de design do Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA), na época turma do sexto período de 2015.2, como resultado de um trabalho acadêmico em parceria com a MAC Produções e participação da ParaRaio Filmes. A Banda Purano, na época, tinha como integrantes o vocalista Bruno Corrêa, os guitarristas Rodrigo Tardin e Fábio Calasans, baixista Vitor Neves e Bruno Bordallo, na bateria.
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