2ª Bienal Black Brazil Art começa dia 13 de janeiro em formato online

Pintura Digital. Travessias e Atravessamentos, nas àguas de Oxum me defendo, 2021. Crédito: Léia Tavares.

Com o tema Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino: Representação Visual e Afetiva, a 2ª Bienal Black Brazil Art (2BienalBlack) apresenta criações de artistas contemporâneos individuais e coletivos. Pintura, escultura, fotografia, instalação, têxtil, videoarte e performance são algumas das categorias em exibição. Apresentações, oficinas e talks serão exibidos ao longo dos seis meses do evento. A abertura acontece dia 13 de janeiro, às 19h, pelo YouTube. A atração vai até 18 de julho. Todas as atividades são virtuais e gratuitas. A programação está no site da Bienal Black (clique aqui).

A mostra reúne obras selecionadas da chamada pública do evento, artistas convidados do Brasil e exterior, e trabalhos e projetos de duas residências internacionais produzidas ao longo de 2021, RAVC (Brasil/Uruguai) e Incorporare (Brasil/Itália). A exposição divide-se em seis eixos: Ninharias, Persona Hacker, Plantando Escuta, Cartografia da Voz, Corpo-Espaço e Incorporare. Cada subdivisão apresenta uma proposta sensorial/emocional distinta.

A Bienal Black Brazil Art continua sendo uma iniciativa inédita com o objetivo de criar uma plataforma de diálogo, difusão e compartilhamento entre a produção de artistas mulheres, principalmente negras, ou produções inspiradas nessas mulheres“, explica a museóloga Patricia Brito, que divide a curadoria com Priscila Costa e Zaika dos Santos. A Bienal Black age na coleta e difusão sobre arte com foco na produção de artistas feministas. Ao todo, a 2BienalBlack reúne cerca de 250 obras de mais de 100 artistas.

Alessandra Simões, Ana dos Santos, Camila de Moraes, Carolina Cerqueira, Hiromi Toma, Leda Maria Martins, Luciana Conceição, Nohara Arrieta e Tiffany Ward são algumas das convidadas das mesas. “Reafirmar que a ideia de diversidade de gênero num país como o nosso tão plural promove excelência nas suas artes, na sua cultura e se traduzna sua educação“, avalia Patrícia. “Insistir que a igualdade deve ser um critério decisivo não só na educação como na cultura e na vida pública e privada nos tira do falso mito da democracia racial também“, finaliza.

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por Anders Noren

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