“Obsession” de EXO e “Don’t Call Me” de SHINee: mensagens dos ídolos de K-POP aos fãs que passam dos limites?

Crédito: https://fearsomefandoms.tumblr.com/

Fãs que passam dos limites são uma questão comum no mundo da indústria musical ao redor do globo. Não é diferente no K-POP. Aqui, neste artigo, vamos abordar o assunto, analisando algumas músicas dos grupos masculinos já reconhecidos pelo público internacional apreciador do estilo sul-coreano: o SHINee e o EXO. Inicialmente pode-se pensar que as músicas são sobre pessoas obcecadas por amor ou que foram traídas pela falta dele. Mas, nessas pesquisas, verificou-se possíveis mensagens para os ‘fãs’ perseguidores que, na Indústria de K-POP, tem o nome de sasaeng.

O grupo masculino SHINee, gerenciado pela SM Entertainment, atualmente, é formado originalmente por cinco membros: Onew, Key, Minho, Jonghyun e Taemin. Todavia, o membro Jonghyun veio a falecer em dezembro de 2017. O grupo debutou em 2008, com a música e o mini-albúm “Replay”. Segundo Babi Dewet, Érica Imenes e Natália Pak, autoras do “Manual de Sobrevivência K-POP”, o grupo: “arrasa nos mais diversos conceitos, com uma linha vocal de tirar o fôlego e performances que misturam o melhor da parte [de moda], com coreografia incríveis e muito carisma”.

Mais um diferencial, estava no membro Jonghyun, conforme C.T. Saeji, em “Regulating the Idol: The Life and Death of a South Korean Popular Music Star”: “um dos primeiros artistas da SME a ficar envolvido com composição de músicas e produção, escrevendo sucessos para o SHINee, para outros artistas da indústria do K-POP, assim como seus próprios lançamentos solo”. Esse argumento dá-se em vista da SM Entertainment preferir assegurar o sucesso de seus idols com a contratação de compositores ou mesmo a compra de música, com o membro do SHINee como uma das exceções à regra.

O EXO, outro grupo masculino sob a gerencia da SME, debutou em abril de 2012 com a música e o mini-albúm “Mama”. O grupo recebeu bastante atenção do público desde o início, com vídeos de prévia apresentando os membros antes da estreia, lançado no canal “SM TOWN”. O projeto inicial foi uma segunda tentativa de lançar em simultâneo um grupo grande que abrangesse a Coreia do Sul e a China, após o SuperJunior (grupo masculino também gerenciado pela SM Entertainment, que estreou em 2005, com a música e o mini-álbum. Era a aposta inicial da empresa para dominar o mercado internacional). Com isso ainda existiam o EXO-K, formado por Suho, D.O, Baekhyun, Chanyeol, Kai e Sehun, que promoveriam músicas para o público coreano. Já o EXO-M, constituído por Kris, Xiumin, Luhan, Lay, Chen e Tao, divulgariam músicas em mandarim para audiências chinesas, como salientam Babi Dewet, Érica Imenes e Natália Pak.

Até 2014, esse projeto conjunto aparentemente funcionou, até que dois membros do “EXO-M”, Kris e Luhan, pediram para deixar o grupo, cada um com suas alegações. Em 2015, o membro Tao também requisitou a sua saída, em razão da falta de apoio da empresa em cuidar dos ferimentos do idol por movimentos de dança que envolviam artes marciais, segundo postagem de seu pai em rede social. Nesse mesmo ano, a SM veio a público e informou que agora a promoções ocorreria com os participes do EXO em conjunto, não mais em subgrupo. Isso ocorreu até 2016, quando Lay teve de pausar suas promoções junto a seus colegas, devido a conflitos diplomáticos entre a República Popular da China e a República da Coreia, resultando na proibição de produtos da Onda Coreana em território chinês. (BESLEY, 2019; K-PAPO, 2019).

Para além do SHINee e do EXO terem similares experiências no sistema de treinamento da SME, lançaram músicas possivelmente direcionadas a 사생 (Sasaeng), pseudo-fãs, em regra do gênero feminino, que perseguem ídolos da Indústria de K-POP (DEWET, IMENES, PAK, 2017; K-PAPO, 2019). O EXO divulgou como parte de seu sexto álbum completo a música homônima, “Obsession”, em novembro de 2019. Nessa mesma linha, o SHINee lançou o seu sétimo álbum completo e a música, “Don’t Call Me”, em fevereiro de 2020.

Especificamente, Sasaeng é uma palavra usada para fazer referência “às “fãs” que perseguem seus idols 24 horas por dia e fazem de tudo para serem reconhecidas” (DEWET, IMENES, PAK, 2017, p. 14). Em artigos do Seoul Beats (2013; 2015, Online), elas foram descritas como possuindo pessoas que vivem um ostracismo social e suas ações acabam sendo consideradas, pelo público em geral, como sendo desrespeitosas aos “fãs padrão”. Sasaeng, geralmente, são mulheres ou garotas adolescentes, que perseguem idols com câmeras de alta qualidade, com uma determinação inabalável e inconveniências ou despesas financeiras não são um problema.

Sasaeng chegam a contratar taxistas ou outros veículos para perseguir os ídolos. Rastream seus números de telefones para mandar mensagens ou ligar incenssantemente. Em casos mais extremos, raqueiam os telefones dos idols para saber a lista de contatos, pagam por cuecas roubadas e informações pessoais, invadem as casas e tiram fotos deles enquanto dormem (SEOUL BEATS, 2013). Dentre outras de suas condutas para chamar a atenção do ídolo, ou o ‘어빠’ (Oppa, em coreano é a palavra usada pelas mulheres para denominar o irmão mais velho, ou amigo, ou namorado) estão: assédio físico em aeroportos; impedir os ídolos e aqueles que mantem relação com eles, em círculo pessoal de viver uma vida normal; envenenar os próprios ídolos; machucar a si para provar seu amor pelo artista; e presentear seus ídolos com absorventes sujos sangue de menstruação. (HANIA, 2015 – Tradução livre; K-PAPO, 2019, Online).

Com esses vários exemplos, tanto o SHINee, como o EXO já sofreram as consequências de serem vítimas nas mãos de Sasaengs, desde assédio no aeroporto até ligações inconvenientes. Em entrevista ao programa sul-coreano “Sports Seoul”, o EXO afirmou que “desejavam que a pessoas parassem com esse negócio de sasaeng intrusivo e pesado” (SEOYL BEATS, 2013 – Tradução livre). Sua fala ocorreu após fãs conseguirem os números de telefones dos membros e ficarem ligando em transmissões ao vivo. Muitas ocasiões já levaram os participantes do grupo de K-POP a gritar com as fãs, pedindo que não ligassem para aquele número.

Em janeiro de 2015, o EXO desembarcou no Aeroporto de Heathrow, em Londres, Reino Unido, e seus integrantes foram alvo de puxões e empurrões por fãs e sasaengs, alguns “decidiram que era apropriado tocá-los, até agarrá-los ou tentar jogar presentes em seus carros” (HANIA, 2015, Online – Tradução livre). Outra situação ocorreu com Key, membro do SHINee, em que ele fez uma publicação em seu Instagram com uma foto de um grupo que ele tinha sido colocado por uma fã que havia descoberto seu número. Nessa mesma postagem, Key legendou-a da seguinte forma:

Vocês não podes ser chamadas de fãs, suas pobres criaturas, eram 6 da manhã. Ultimamente tenho sido assediado ao ponto da insanidade por mensagens e telefonemas. Isso é realmente ofensivo e não aguento mais. Espero que as outras pessoas que encheram minha caixa de entrada com 600 mensagens parem de fazer essas coisas também(KAY apud SOOMPI, 2016, traduação livre)

 

Os fatos narrados demonstram apenas alguns exemplos do que já ocorreu com um grupo e da dificuldade da empresa que os gerencia, a SM Entertainment, em possuir um controle adequado para cada caso (K-PAPO, 2019, Online). É importante ressaltar que se observa na promoção realizada pela SME que seus artistas são vendidos para o público consumir como “um objeto que somente serve a um propósito: o de adoração. Assim, ídolos, não possuem vida, gostos ou desgostos, escolhas, livre arbítrio, ou qualquer coisa que faça-os humanos [são somente meios de ganho]” (MADI, 2016, Online – Tradução livre).

Outra questão a ser salientada é a dificuldade da sociedade sul-coreana em aceitar que os ídolos, apesar de serem admiráveis e modelos sociais, também são humanos, logo, passíveis de errar. Assim, outra dificuldade presente na SME, desde o momento de sua fundação, foi a reprodução desse modelo de promoção dos artistas. Contudo, somente a longo prazo, com um aumento de uma audiência internacional, foi possibilitada a visualização sobre o quão problemática a Indústria de K-POP pode ser nesse ciclo vicioso da idolatria cega, o que também traz questionamento sobre como acaba ingerindo na saúde mental de muitos fãs. (K-PAPO, 2019, 2020).

Em “Obsession”, a música traz símbolos que podem ser interpretados como direcionados às Sasaengs, ainda que seja possível diferir desta afirmação com o que foi publicado site sul-coreano, Naver, que descreve a música como “uma tentativa do EXO, em letras de música que apresentam maior maturidade e intensidade de sentimentos desejosos de escapar da existência obsessesiva, da escuridão extrema existem neles mesmos, por meio de um monologo direto” (NAVER, 2019, Online). Na música, a estrofe de introdução narra repetidamente: “Eu quero vocês, Eu quero vocês, Eu quero vocês” e “Por favor parem agora” (Tradução livre). Os versos repetidos podem reproduzir o pensamento dessas pessoas que perseguem o EXO, e o fechamento como uma clama do grupo para que essas atitudes parem.

Assim que a noite me cega.
Você invade novamente.
Você lambe ao redor das minhas orelhas, enquanto estou dormindo, encara!
Então você arranha e ri.
Sua voz sussurra infinitamente.
Oh, você o sonho ruim que mata.
Você continua possuída e me ligando,
Para ir onde você está.
Sim, para chegar até você.
(EXO; GENIUS, 2019 – Tradução livre)

Esses versos parecem narrar uma cena de quando alguém invade uma moradia, durante a noite, enquanto os membros do grupo dormem. Essa pessoa fica encarando-os dormindo, tentando interagir, o que parece com ações de algumas sasaengs já fizeram, ao invadir um dormitório para instalar câmeras e filmar os membros em momentos íntimos (SEOUL BEATS, 2013). Segundo um relato do Taecyeon (택연) do grupo masculino 2PM, no talk-show “Homens em uma Missão”, programa licenciado no Brasil pela Netflix, quando eles estavam fazendo uma turnê, no quarto de hotel, no meio da noite, ele começou a ouvir risadas vindas de algum lugar. Quando ele acordou assustado e gritou de desespero até ver quer eram fãs, ele e o colega de grupo chamaram o produtor artístico para retirar as pessoas do quarto e mudar para outro. (2021, Online).

Os últimos três versos parecem transmitir uma mensagem sobre o quanto insistentes e obsessivas são alguns fãs do grupo. Essas que continuam a pedir que o grupo venha até elas e que goze do tempo com elas, como se eles fossem propriedade, e não seres humanos com livre arbítrio.

Refrão: Suho, Chanyeol, Chen, Sehun:
“Você diz que me conhece? (Eu penso que não)
Quem é você para se aconchegar? (Eu penso que não)
Você cobre meus olhos (Eu penso que não)
Você encobre minhas verdades (Eu penso que não)
Deixe ir embora os sonhos vazios (Eu penso que não)
Não faça cuspir o veneno (Eu penso que não)
Você nunca me terá novamente (Eu penso que não)
Cale a boca e vá embora”.
(EXO; GENIUS, 2019 – Tradução livre)

Em uma certa altura da carreira de um grupo de ídolos, muitos alto-proclamados ‘fãs’ chegam ao ponto de invadir as vidas privadas de cantores, uma problemática que muitos artistas coreanos enfrentam(GENIS, online) apontam um contribuidor anônimo na interpretação da música do EXO no sítio eletrônico Genius. Para além disso, a citação traz algo que faz parte da cultura de fãs na indústria de K-POP, a confusão da persona de palco e a da vida privada. Para a proteção da imagem dos ídolos, as empresas geralmente roteirizam um personagem para os idols atuarem quando estiverem em público, como parte de alguma promoção, individual ou em grupo. Existem certas características reais da pessoa que são acrescentadas para facilitar essa atuação. Todavia, em vista, das maneiras pelas quais os ídolos interagem com seus fãs, em shows, em Fansingings, ou mesmo em um evento de ligação paga, somado a propaganda da indústria com a forma de pessoa a ser admirada, os fãs criam a ilusão de que conhecem os artistas.

Entre os vários pedidos que o grupo, nos últimos quatro versos, parece expressar é que certos fãs acabem com o sonho vazio que muitas e muitos têm de ter eles ou como namorados, ou com futuro esposo, parceiro. Caso não façam isso, talvez eles poderão ser, agressivos, possível símbolo da cuspida de veneno, como uma cobra o faria. Sobre nunca mais ver eles novamente, seja no sentido de que eles serão diferentes no tratamento com “fãs” obcecados. Finalizam com um cale a boca para irem embora, que não é seguido por versos secundários, entre parênteses. Os versos de Suho e Chaneyol parecem expressar uma negação dos membros frente ao pedido dos obcecados, já nos de Chen e Sehun, que estão grifados, parecem simbolizar uma negação dos ‘fãs’ a acreditarem que as atitudes do EXO mudarão.

No pré-coro, Kai narra que por mil noites aquilo repetiu-se, em um ciclo vicioso de pesadelos, e que ele almeja o fim daquela situação de uma vez por todas.  (EXO; GENIUS, 2019 – Tradução livre). Isso pode asseverar mais sobre a dificuldade que os membros do grupo têm de saírem à noite, de não poderem aproveitar algum momento sem acabar sendo reconhecidos por uma multidão. No verso três e no refrão seguinte, é narrado acerca de como as pessoas ficam espalhando rumores infundados sobre o grupo, por vezes alimentados pelo engajamento nas redes socias por fãs, anti-fãs e sasaengs (EXO; GENIUS, 2019).

Seja por acordar no dia seguinte, ou por querer que a obsessão acabe, os integrantes esperam livrar-se do estigma que são perfeitos e que são objetos nas mãos dos fãs. O segundo pré-coro finaliza com uma narração de que quando a luz da saída ilumina a escuridão que estava perseguindo os membros, eles veêm a si no reflexo do espelho (EXO; GENIUS, 2019). Isso talvez simbolize até a humanidade que possuem, mas que foi perdida para muitas pessoas que os idealizam tanto e que estão cegas pela idolatria reproduzida pela Indústria.

A proposta é de encontrar possíveis mensagens contra “fãs” perseguidoras, todavia, o público geral contenta-se com o que afirmam outros veículos midiáticos sobre a música do SHINee, “Don’t Call Me”. A Rolling Stone Korea descreveu a música com o conceito mais sombrio do grupo e que: “mostra um desprezo flagrante por um amante que ficou obsessivo”. (MULENGA, 2021, Online – Tradução livre). Todavia, as letras estão abertas a interpretação e sobre como decorre sua narrativa. Porém, a introdução da música já toma o que parece ser o padrão do juramento de testemunhas em um tribunal, “eu prometo dizer a verdade / E nada além da verdade” (SHINEE; EXO, 2021). E Key narra que a pessoa não deve mais ligar para ele, nem mesmo na próxima vida.

O Verso 01 aparenta seguir a ambientação noturna de “Obsession” do EXO, mas com um telefone tocando tarde da noite, de forma insistente e “terrivelmente teimosa”, com uma confirmação de que se trata da “traidora” obcecada. A narração continua, com o indivíduo descrito como não desistindo facilmente, não conseguindo livrar-se daquele temperamento, que fica pesquisando o nome de um ou mais membros do grupo o dia inteiro. A finalização desse verso “Você encontra meus traços e os lambe” (SHINEE; GENIUS, 2019) pode ser ligada à música do EXO por Kenzie ter feito parte da composição, conhecida por ter participado em várias músicas de artistas da SME.

O Verso 02 coloca a pessoa como arruinando as manhãs do grupo, com a repetição de um padrão. Um pedido que a pessoa siga com a própria vida é feito, o que assimila-se com a relação dos ídolos da SME e os fãs-consumidores nessa necessidade de ficar vigiando-os 24 horas por dia. Contudo, nos versos “Uma vez mais minha gatinha / Você não vai embora / Não pense em ligar” (SHINEE; GENIUS, 2021) enfatizam a relação do consumidor, o ídolo e o vício que isso causa, sendo mais difícil livrar-se desta situação, o que pode gerar ações de sasaeng que ficam ligando e mandando mensagem ininterruptamente para os membros do grupo (MADI, 2016).

No pré-coro, a narração segue descrevendo como a obsessão tomou conta da pessoa, e que ela não consegue lidar com isso, achando que somente os membros do SHINee seriam suficientes para suprir a necessidade que sente de estar conectada. Na repetição de “Don’t call me”, a voz de fundo afirma que a pessoa que liga está louca, que faz os membros perderem seu tempo, que ela é ruim e que eles odeiam quando ela liga. O coro complementa essa visão, no que é descrito como o amor que se torna obsessão e acaba, ou que se a pessoa realmente ainda ama os membros, que os deixem ir embora de suas vidas. Tudo isso pode refletir a dura realidade de que tais fãs agora só fazem isso por pura fixação, que chegaram a um estágio do relacionamento parassocial, o patológico (SAEJI et. al, 2018, p. 17).

Ambas as músicas aparentam retratar sobre como as pessoas saem do campo da admiração à distância e passam a querer “conhecer” a vida privada dos ídolos. Os casos de sasaeng citados, que aconteceram com o SHINee e o EXO, são apenas alguns exemplos do que esses pseudo-fãs são capazes para conseguir a atenção de seus “artistas favoritos”. Existe ainda a teoria de que algo diferente passa na cabeça do fã, como se sua mente fosse diferente e que estivesse condicionada a um comportamento de fanatismo.

Mesmo ao levar em consideração a análise de Xiao (2019) que analisou os estágios dos relacionamentos parassociais dos fãs com os idols de K-POP, dividindo-os em três categorias: 1° entretenimento social; 2° intenso e pessoal; 3° limítrofe e patológico (borderline), deve-se salientar que tal ambiente social acaba afetando a saúde mental dos fãs e dos ídolos em uma sociedade ainda muito repressora e que encontra dificuldades de refletir sobre questões psicológicas e emocionais. No entanto, é também verdade que tal característica não ocorre somente na indústria do K-POP,  mas em várias outras e em diversos aspectos da vida em sociedade e precisa ser debatida.

Helmer Marra

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais (PPGCPRI) no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pesquisador vinculado ao Grupo de Pesquisa em Mídia e Cultura Asiática Contemporânea (MidiÁsia) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, UniEvangélica – Campus Ceres. Revisor, legendador e tradutor autônomo. E-mails de contato: helmer.marra@gmail.com / helmer.marra@academico.ufpb.br

Referências

AN IDOL’S Guide to Deterring Sasaengs. Seoul Beats, 24 ago. 2013. Disponível em: https://seoulbeats.com/2013/08/an-idols-guide-to-deterring-sasaengs/. Acesso em: 01 mar. 2022.

BESLEY, Adrian. EXO, K-Pop Superstars: The Unofficial Biography. New York: Sterling Children’s Books, 2019.

DEWET, Babi; IMENES, Erica; PAK, Natália. Manual de Sobrevivência K-Pop: (Tudo o que você precisa saber sobre a cultura pop coreana). Belo Horizonte: Gutenberg Editora, 2017.

GENIUS. EXO – Obsession (English Translation). Disponível em: https://genius.com/Genius-english-translations-exo-obsession-english-translation-lyrics. Acesso em: 04 mar. 2022.

GENIUS. SHINee – Don’t Call Me (English Translation). Disponível em: https://genius.com/Genius-english-translations-shinee-dont-call-me-english-translation-lyrics. Acesso em: 04 mar. 2022

K-PAPO. As Stalkers de Idols. Entrevistadoras: Babi Dewet e Érica Imenes. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/1JVUxf3XvPTZ6yOMp6hZRm?si=9612ff80a1454976. Acesso em: 01 mar. 2022.

K-PAPO. A Hallyu na treta Hong Kong vs. China. Entrevistadoras: Babi Dewet e Érica Imenes. Entrevistada: Steph. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/5YZfFbnXi13qtHwJ3E7p9v?si=de2173dde98f478d. Acesso em: 01 mar. 2022.

K-PAPO. Saúde Mental no K-Pop (feat. Sol Paik). Entrevistadoras: Babi Dewet e Érica Imenes. Entrevistada: Sol Paik. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/6RFamvmaurc4X4cYFRMoqM?si=286b71526bf040c0. Acesso em: 01 mar. 2022.

MADI. When oppa doesn’t want to notice you: Idols vs. Sassaengs. Seoul Beats, 12 mai. 2016. Disponível em: https://seoulbeats.com/2016/05/when-oppa-doesnt-want-to-notice-you-idols-vs-sasaengs-and-anti-fans/. Acesso em: 01 mar. 2022.

MULENGA, Natasha. The Best K-Pop Song of 2021. Rolling Stone Korea. Seoul, South Korea, 30 dez. 2021. Disponível em: https://rollingstone.co.kr/modules/catalogue/cg_view.html?cc=1010&no=1159. Acesso em: 05 mar. 2022.

NAVER. “‘왕의 귀환엑소, 27 정규 6 발매타이틀곡 ‘Obsession’”[‘Retorno dos Reis’ EXO, 6 álbum regular a ser lançado no 27º {dia do mês de novembro], ‘Obsession’}]. Disponível em: https://n.news.naver.com/entertain/article/609/0000201357?. Acesso em: 04 mar. 2022.

SAEJI, C. T; CHOI, G; SELINGER, D; SHABABO, G; CHEUNG, E. Y. N; KHALAF, A; OWENS, T; TANG, K. Regulating the Idol: The Life and Death of a South Korean Popular Music Star. The Asian-Pacific Journal – Japan Focus (APJ – JF). Vol. 16, 3 ed. Nº 3 (2018). P. 1-32. Disponível em: https://apjjf.org/2018/13/Saeji.html. Acesso em: 28 fev. 2022.

SOOMPI. Disponível em: https://www.soompi.com/article/847217wpp/shinees-key-speaks-out-strongly-against-sasaengs. Acesso em: 04 mar. 2022.

XIAO, Qing. Parasocial Relationships: the toxic origins of sasaeng culture. Disponível em: https://seoulbeats.com/2019/02/parasocial-relationships-the-toxic-origins-of-sasaeng-culture/.

엑서 (EXO). ‘Obsession’. In: Obsession (Albúm completo). Letras por: Kenzie. Música por: Dem Jointz; Cristi “Stalone” Gallo; Asia’h Epperson; Adrian McKinnon; Yoo Young-jin; Ryan S. Jhun. Arranjos por: Dem Jointz. SM Entertainment, 2019. Faixa 01. Duração: 3 min. 23 seg. Dispónivel em: https://open.spotify.com/track/7fK0csBoqbcgUuWGV0cpoD?si=7a1817a344af4032. Acesso em: 01 mar. 2022.

샤이니 (SHINEE). ‘Don’ Call Me’ In: Don’t Call Me (Albúm completo). Letras por: Kenzie. Música por: Kenzie; Dem Jointz; Rodnae “Chikk” Bell. Arranjos por: Dem Jointz; Yoo Young-jin; Kenzie; Ryan S. Jhun; robbin. SM Entertainment, 2021. Faixa 01. Duração: 3 min. 40 seg. Dispónivel em: https://open.spotify.com/track/462OPOKW0VMbvW9H7HIb0U?si=75009ae8d6b048f8. Acesso em: 01 mar. 2022.

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por Anders Noren

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