Marte Um, a ausência do Oscar, mas pouco importa: vale muito ver

Crédito: divulgação.

Comecinho do ano, assistimos, eu e familiares, a uma sessão especial do Museu da Imagem e do Som de Santos, de exibição, gratuita, de “Marte Um”. Nós, e a plateia, estávamos impactados quando as luzes se acenderam. Ouviam-se suspiros de uns, choros de outros, e o silêncio de uma parte atônita.

Ora, se esse filme, que o Brasil indicou ao Oscar, não foi selecionado pela “academia” para a disputa…ou os demais eram para lá de geniais, ou não dá pra se fiar muito nas escolhas daquele pessoal não, foi a avaliação de minha sobrinha e meu primo, dois recém saídos da adolescência e maravilhados com o que tinham acabado de ver (e sentir).

Verdade, sem desconsiderar o valor da premiação norte-americana, passou o tempo de entendê-la como última palavra em seleção de cinema. De fato, “Marte Um” é obra-prima da linguagem audiovisual. Roteiro, fotografia, atuações, tudo um primor que emociona. Lamentamos não estar entre os finalistas, porque isso daria muita visibilidade e popularidade, merecidas, ao filme. Mas, estar ou não no Oscar, a esta altura, pouco importa. O que temos de nos esforçar é fazer “Marte Um” chegar ao público, dos mais aficionados na sétima arte aos que buscam, nela, apenas um justo momento de lazer, passatempo.

“Marte Um” estreou no circuito em agosto de 2022. Agora, depois de exibição em salas comerciais e em mostras e festivais, ainda pode ser encontrado em sessões extraordinárias Brasil adentro, como essa de que podemos usufruir em Santos, nas férias de verão. Por exemplo, o CineSesc, do Sesc São Paulo, terá uma sessão dia 21 próximo, dentro da “Roda Sesc de Cinemas Negros”. Vale ficar atento e atenta à agenda cultural de sua cidade, especialmente àquela alternativa, porque é capaz de você topar com “Marte Um” na programação. Tomara também chegue à televisão aberta, e em breve.

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por Anders Noren

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