
Dramaturgo, ator, palhaço, diretor, pensador e agitador. Reduzir Plínio Marcos a uma qualificação profissional é impossível, porque ele foi tudo. E um pedacinho de toda a sua obra está sendo mostrada neste mês em Santos, no projeto “Plínio Marcos Presente”. É uma homenagem da cidade a seu filho.
“Plínio Marcos Presente” lembra os 20 anos da morte do artista – partiu em 19 de novembro de 1999 – e os 60 anos da emblemática peça teatral que construiu, “Barrela”, censurada pela ditadura. Mas, a programação reserva exibição de filmes, (re)apresentando ao público o legado da obra de Plínio Marcos para o cinema também. São sessões em salas públicas de Santos, com entrada gratuita.

“Barrela”, além de peça teatral, foi parar na telona, em 1990, e o longa-metragem foi exibido na última terça, dia 12. No dia anterior, foi a vez de “Navalha na Carne”; “A Rainha Diaba”, na quarta. Na quinta, dia 14, “Dois Perdidos Numa Noite Suja”. Todas essas sessões, no Museu da Imagem e do Som de Santos.
Além dessas, duas sessões vão exibir “Querô – Uma Reportagem Maldita”. Lançado em 2007, o filme começou a ser produzido em 2004, baseado em texto de Plínio Marcos. O roteiro trata da história de um jovem, o Querô, que perdeu a mãe e cresceu cercado por um ambiente de extrema vulnerabilidade social. A produção envolveu 40 jovens da Bacia do Mercado, região carente de Santos, e se transformou em um projeto permanente – o Oficinas Querô, que desde 2006 atende, por ano, dezenas de adolescentes e jovens da Baixada Santista.
O drama “Querô” estava em cartaz no feriado de 15 de novembro, no Cine Arte Posto 4 (Praia do Gonzaga), e estará no dia 22, às 19h, no Instituto Arte no Dique, na periferia de Santos. Confira aqui o trabalho do Instituto Querô.
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