
Em termos de trocas culturais e maior conhecimento de suas peculiaridades, os países que compõe o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ainda precisam percorrer um longo caminho. Levando em conta este contexto, em 2016, em Nova Deli, Índia, quando esta presidia o bloco, tem-se a primeira iniciativa de realizar um festival de cinema, reunindo produções e atividades voltadas para o cinema dos membros dos BRICS. Desde a criação do festival, o formato previsto foi o rodízio entre os países-sede. A cada edição do evento, percebe-se que os esforços para promover uma maior aproximação e integração vem sendo ampliados.
Contudo, a concorrência em mercados chaves como o de distribuição e exibição mundial, em grande parte dominados por mercados provenientes de Estados Unidos e Europa, fazem com que o cinema dos BRICS esteja limitado a ser assistido por um número menor de pessoas. Um engajamento dos governos, assim como dos demais setores profissionais do audiovisual aos poucos parecem perceber a importância de fornecer mais incentivos financeiros a esta área e aos mercados destes países.

Na quarta edição do Festival de Cinema do BRICS, realizada no Brasil este ano, o papel das universidades e outros setores de ensino e preservação do cinema ganhou grande destaque e talvez seja o caminho ideal para promover uma aproximação maior e real de países com culturas tão diferentes e que ainda conhecem pouco um do outro. Assista a reportagem a seguir realizada pela Revista Intertelas, para saber mais o que ocorreu durante esta edição do festival e qual as oportunidades e desafios que se apresentam aos países do BRICS nesta área.
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