
Neste primeiro dia de 2020, completam-se 61 anos da Revolução Cubana. Em 1° de Janeiro de 1959, Fulgêncio Batista é deposto pelas tropas de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara. Com a chegada ao poder, eles colocam fim a um sistema baseado em preceitos capitalista e bastante submisso às regras do mercado estadunidense, situação que ainda persiste atualmente em vários outros países da América Central e Caribe, direta e indiretamente, sob o controle das elites e organizações criminosas instaladas no país da América do Norte.
A escolha por um caminho contrário ao capitalismo majoritariamente presente no mundo iria trazer consequências à ilha que até hoje sofre um embargo econômico que a impede de realizar comércio com diversos países do mundo. Contudo, e apesar das diversas tentativas de influir no rumo deste país vizinho, sob comando de Fidel Castro, Cuba seguiu um caminho próprio independente. Ciente das dificuldades para tanto, mesmo após a morte de Castro, os cubanos continuam a insistir que mais vale a independência e a oportunidade de escolher o próprio destino do que ser um Estado nacional dependente de uma potência militar e econômica como os EUA.
Mesmo com as limitações do bloqueio, o Estado cubano promoveu excelência em áreas como saúde, educação e cultura que hoje servem de modelos a outros países. Inúmeras nações que passam por dificuldades como guerras e desastres naturais, ou falta de pessoal especializado nestes nichos profissionais, receberam auxílio de Cuba. Esta usa destas áreas de excelência como uma ferramenta política para buscar apoio contra o embargo econômico, que hoje, de todos os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) apenas três continuam votando à favor da sua existência: Israel, Estados Unidos e, nesta presente governo de Jair Bolsonaro, Brasil. Assim, este primeiro Diário das Fontes do ano, a Intertelas dedica aos 61 anos da Revolução Cubana com dicas de artigos, vídeos, filmes e livros sobre este evento histórico, objetivando trazer maior conhecimento a um tema ainda muito estigmatizado pela grande mídia mundial.
Artigos, Notícias, Reportagens e Entrevista
Gobiernos y Pueblos del mundo felicitan a Cuba en el aniversario 61 del Triunfo de la Revolución – Ministerio de Relaciones Exteriores República de Cuba.
Presidente Miguel Díaz-Canel: “El Minrex llega a este aniversario con la satisfacción de no haber defraudado sus principios fundacionales” – Ministerio de Relaciones Exteriores República de Cuba.
Giraldo Mazola Collazo, presidente fundador del ICAP: “La Revolución es lucha y también solidaridad” – Ministerio de Relaciones Exteriores República de Cuba.
Defender la verdad de Cuba, razón de vida de tres jóvenes diplomáticos – Ministerio de Relaciones Exteriores República de Cuba.
Revolução Cubana: 61 anos com nova Constituição e resistência histórica – Nara Lacerda, Brasil de Fato.
61 Years Strong: Cuba’s Revolution Lives On Despite Blockade, por Telesur English.
Cubans Rejoice for 61 years of Revolution, por Elio Delgado Legon, Havana Times.
Breve história do poder popular em Cuba, por Luis Eduardo Mergulhão Ruas (Doutor em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ))
Associação Cultural José Martí do Rio debate os desafios do socialismo no século XXI – Revista Intertelas.
XI Convenção Estadual de Solidariedade a Cuba debate o fim do bloqueio econômico e os novos rumos do socialismo, por Alessandra Scangarelli Brites (jornalista (PUCRS), mestre em Estudos Estratégicos Internacionais (UFRGS))
“A consciência política dos trabalhadores é a base para a Revolução”, Antonio Mata Salas, conselheiro do consulado de Cuba em SP, por Alessandra Scangarelli Brites (jornalista (PUCRS), mestre em Estudos Estratégicos Internacionais (UFRGS))
Filmes e Livros
Como os cubanos ridicularizaram a CIA, por Ricardo Quiroga Vinhas ( Pesquisador da Segunda Guerra Mundial, com ênfase na participação soviética. Pesquisador da realidade de Cuba. Membro da Associação Cultural José Martí).
O filme “Wasp Network”, do diretor francês Olivier Assayas e de produção da RT Filmes do brasileiro Rodrigo Teixeira, em conjunto com CG Cinéma, Nostromo Pictures e Scope Pictures. A produção em seu elenco conta com nomes como Penélope Cruz, Edgar Ramíreza, Gael García Bernal, Wagner Moura, Ana de Armas e Leonardo Sbaraglia. Trata-se de uma adaptação do livro “Os últimos soldados da Guerra Fria”, do escritor Fernando Morais que aborda a história real de cinco agentes de inteligência que Fidel Castro conseguiu infiltrar nos Estados Unidos. Em sua missão, eles passam décadas disfarçados como dissidentes cubanos, no intuito de conseguir informações que prevenissem desestabilizações e invasões à Cuba. O thriller de espionagem teve gravações em território cubano e nas Ilhas Canárias.
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