Aproximadamente 25 anos atrás, meu grande amigo Fabiano Bender (que por essas coisas da vida moderna, acompanho apenas por meio das redes sociais) me chamou para uma mostra de filmes do Zé do Caixão, do “Mojica”. O Fabiano, que estudava cinema na FAAP, já tinha feito um curso de atuação com o próprio Mojica, meses... Continuar Lendo →
Em resposta ao ocidente, o cinema chinês soou o clarim da guerra cultural
Com o colapso da União Soviética, os anos 90 visavam um futuro promissor para os operadores políticos e militares do império estadunidense. Foi uma época louca, de mudanças rápidas e brutais. O mundo parecia convergir para um ponto determinado, que aceitávamos sem maior reação. Aquilo que Fukuyama bradou como “O Fim da História” mudou a... Continuar Lendo →
Batman, uma invenção de Ayn Rand: entre a tragédia e a farsa
O icônico personagem Batman, criado pelo escritor Bill Finger e o artista Bob Kane, no distante ano de 1939, é o retrato de um mundo que já não existe mais. A “América” de então, vivida por Finger e Kane, era uma sociedade que se recuperava da crise de 1929. A economia ainda vivia sob os... Continuar Lendo →
A tecnologia como religião e o fim da humanidade em “Blade Runner 2049”
O gênio Einstein escreveu, certa vez, que: “Tornou-se assustadoramente óbvia que a nossa tecnologia tenha excedido nossa humanidade”. Tanto o clássico “Blade Runner” (1982), dirigido por Ridley Scott, como a sequência “Blade Runner 2049″ (2017), levada a cabo por Denis Villeneuve, orbitam em torno dessa sentença, definindo o eixo moral de ambos os filmes. Há quem reclame das 2... Continuar Lendo →
“Missa da Meia Noite”: a parábola de um mundo sombrio e sem esperanças
A série “Missa da Meia Noite”, da Netflix, é a nova peça do universo antológico do criador Mike Flanagan, que utiliza o gênero do horror para discutir as cada vez mais complexas e dolorosas relações humanas da nossa contemporaneidade. Somos quase 8 bilhões de pessoas que se acotovelam nas ruas e nos bites, cada vez... Continuar Lendo →
A trágica vida da cientista que revolucionou o mundo Marie Sklodowska-Curie em “Radioatividade”
Que filme triste, este “Radioatividade” (2019) de Marjane Satrapi… Da fotografia dessaturada à trilha sonora minimalista…tudo leva para a ambientação melancólica, apropriada para narrar a história trágica da cientista Marie Sklodowska-Curie, descobridora dos elementos químicos Rádio e Polônio…e da própria Radioatividade… O roteiro é pontuado de passagens de eventos históricos que são influenciados pela descoberta... Continuar Lendo →